São Paulo, sexta-feira, 09 de setembro de 2011

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PALMEIRAS

Valdivia fica, faz desabafo, frustra clube e vira mártir

Meia diz que recusou 'proposta excepcional'

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC
LUCAS REIS
DE SÃO PAULO

Luiz Felipe Scolari lavou as mãos sobre a permanência de Valdivia. O empresário dono de 36% dos direitos dele queria a negociação. A diretoria via em sua venda ao futebol árabe a chance de aliviar um iminente prejuízo milionário. Mas Valdivia bateu e pé e decidiu ficar no Palmeiras.
Ontem, o chileno veio a público para dizer que fica. Desabafou em seu Twitter, declarou à Band que quer continuar no clube e agradar ao torcedor e mais tarde, ao site do clube, disse que recusou "proposta excepcional" do futebol árabe "pela felicidade de estar no Palmeiras." "Eu não sou bichado", afirmou o meia. "O presidente [Arnaldo Tirone] disse que não queria me negociar, e eu quero ficar", acrescentou ele.
Mas a Folha apurou que, diferentemente dos discursos oficiais, a diretoria do Palmeiras queria de fato vendê-lo. "Ele vai levar mais um mês para jogar", declarou Scolari. "O que o presidente decidir terá nosso apoio."
A decisão de Valdivia, 27, além de frustrar os planos do Palmeiras, acerta em cheio a torcida. Ontem, nas redes sociais, o "dia do fico" foi celebrado pelos palmeirenses, que horas antes chamavam de mercenário o jogador.
Oficialmente, Tirone declarou que não o negociaria -o cartola sofreu pressão de todos os lados para vendê-lo. A ideia era se desfazer de Valdivia por ao menos € 9 milhões (R$ 21 milhões), valor mínimo para pagar as dívidas contraídas para contratá-lo.


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