São Paulo, sexta-feira, 09 de setembro de 2011

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Governo vincula órgão olímpico a ministério

2016 APO vai para pasta do Planejamento, Orçamento e Gestão, mas mantém autonomia

ANA FLOR
DE BRASÍLIA

O "Diário Oficial" da União publica hoje um decreto que passa a vincular a APO (Autoridade Pública Olímpica) ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
Segundo o Palácio do Planalto, a definição não subordina a autarquia ao ministério e se refere às ações do governo federal no órgão. O decreto afirma que a APO continua com "autonomia administrativa e financeira e com patrimônio próprio".
A autarquia, criada no início do ano, é subordinada ao Conselho Público Olímpico, órgão que é composto pela Presidência da República, pelo governador do Rio e pelo prefeito da cidade -ou pessoas indicadas por eles.
Ela foi criada para coordenar a participação das três esferas no planejamento e entrega das obras dos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A presidente Dilma Rousseff indicou o ex-ministro das Cidades Márcio Fortes para chefiar a APO. O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles comanda o CPO.
O orçamento da autarquia ainda não está fechado, mas deve passar dos R$ 25 bilhões até 2016. A estrutura da estatal foi reduzida de mais de 400 para 181 cargos, com salários de até R$ 22 mil.


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