São Paulo, sexta-feira, 09 de setembro de 2011

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Revanche vale ida do Brasil a Londres

BASQUETE
Seleção masculina joga contra República Dominicana, seu único algoz, por vaga na Olimpíada

Max Failla/France Presse
O pivô Caio Torres, do Brasil, tenta passar por rivais de Porto Rico

DANIEL BRITO
ENVIADO ESPECIAL A MAR DEL PLATA

A República Dominicana separa a seleção brasileira masculina de basquete dos Jogos de Londres-2012. As duas equipes fazem duelo decisivo, pela semifinal do Pré-Olímpico. O vencedor do embate de amanhã, a partir das 19h, está garantido na próxima Olimpíada.
Desde Atlanta-1996, o Brasil não participa do evento. A anfitriã Argentina faz a outra semifinal contra Porto Rico, que perdeu para os brasileiros ontem à noite, no encerramento da segunda fase.
A vitória do time comandado por Rubén Magnano por 94 a 72 encerrou um longo jejum de 19 anos sem triunfo brasileiro sobre o time caribenho em Pré-Olímpicos. O resultado também deu à seleção a condição de primeira colocada na competição argentina, desbancado a equipe dona da casa, autodeclarada favorita no torneio.
As duas seleções tiveram sete vitórias e uma derrota, mas o Brasil leva vantagem graças ao confronto direto. Os dominicanos ficaram em quarto, com seis resultados positivos em oito apresentações. Ontem, perderam para a Argentina por 84 a 58 na partida que antecedeu à apresentação brasileira.
Porto Rico, com seis triunfos, terminou em terceiro porque bateu a República Dominicana (79 a 62), anteontem. O rival de amanhã da seleção foi o único a derrotá-la até agora. Na terceira rodada da primeira fase, fez 79 a 74. "Naquele jogo, perdemos muitas bolas infantis e isso fez com que os dominicanos nos vencessem", comentou o argentino Magnano, ontem. Ele se referiu ao alto número de turnovers (perda da posse de bola) cometidos pelo armador Marcelinho Huertas, capitão do time: dez. O resultado colocou em dúvida a condição brasileira de lutar por uma das vagas para a Olimpíada. Mas desde então o Brasil emendou uma sequência de cinco triunfos.
Entre eles. uma histórica vitória (73 a 71) sobre uma Argentina com sua força máxima, a base do elenco medalha de ouro em Atenas-2004.
"A República Dominicana foi a única a nos vencer até aqui, e isso nos motiva mais", disse o pivô Tiago Splitter. "Os dominicanos vão ter que fazer algo diferente, porque nosso time está em um nível muito bom", afirmou o ala Marcelinho Machado. Os dominicanos atravessam momento oposto ao dos brasileiros. Desde que perderam o armador Edgar Sosa, que sofreu uma fratura exposta em quadra na vitória sobre o Panamá, na terça-feira, o time caiu de produção.
Caiu sem muita resistência para argentinos, ontem, e porto-riquenhos, anteontem. A ponto de, no último período desses jogos, o técnico John Calipari tirar de quadra os jogadores da NBA que possui no elenco e nem sequer solicitar uma parada técnica.


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