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memória
Descobertas causam abalos desde 2000
DA REPORTAGEM LOCAL
EPO, THG, hGH, DTM. O
que parece ser uma sopa de
letrinhas não mais é do que
as substâncias dopantes que
foram sendo descobertas no
esporte nesta década.
Depois do caso de doping
de Ben Johnson nos Jogos de
Seul-88, então maior escândalo da história olímpica, a
grande cruzada pelo esporte
limpo tem sido travada desde Sydney-2000, quando foi
introduzido no esporte o Código Mundial Antidoping.
Desde então, a mais avassaladora revelação foi a do
THG, ou tetraidrogestrinona, esteróide anabólico que
aumenta força e potência
musculares. Descoberta em
2003 por um laboratório de
Los Angeles, a substância
abalou o atletismo, provocou
a queda de ídolos e a cassação
de recordes e medalhas olímpicas, o que mobilizou governo e Justiça, em especial nos
EUA (onde a droga foi fabricada pelo laboratório Balco),
e até levou a velocista Marion Jones à prisão.
Com dez anos de vida, a
EPO, ou eritropoietina, é
considerada a maior vilã da
Volta da França, a principal
competição do ciclismo.
Já o hGH é o hormônio de
crescimento humano, que
promove melhora na capacidade muscular. Depois que
começou a ser produzido de
forma sintética, na década de
80, o hormônio chegou ao
mercado negro e ao esporte.
Descoberto em 2005, o DMT
(desoximetiltestosterona) é
considerado "a irmã" do
THG e não foi disseminado.
A descoberta das substâncias levou o Comitê Olímpico
Internacional e federações
internacionais a criarem em
2005 o "recall", para fazer
testes retroativos em caso de
descoberta de substâncias.
Além da Olimpíada de Verão, já passaram pelo processo os Jogos de Inverno de
Salt Lake City-2002 e alguns
Mundiais, entre eles o de natação, em Barcelona, e de
atletismo, em Paris, ambos
em 2003.0
(FI E CCP)
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