São Paulo, quinta-feira, 09 de outubro de 2008

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memória

Descobertas causam abalos desde 2000

DA REPORTAGEM LOCAL

EPO, THG, hGH, DTM. O que parece ser uma sopa de letrinhas não mais é do que as substâncias dopantes que foram sendo descobertas no esporte nesta década.
Depois do caso de doping de Ben Johnson nos Jogos de Seul-88, então maior escândalo da história olímpica, a grande cruzada pelo esporte limpo tem sido travada desde Sydney-2000, quando foi introduzido no esporte o Código Mundial Antidoping.
Desde então, a mais avassaladora revelação foi a do THG, ou tetraidrogestrinona, esteróide anabólico que aumenta força e potência musculares. Descoberta em 2003 por um laboratório de Los Angeles, a substância abalou o atletismo, provocou a queda de ídolos e a cassação de recordes e medalhas olímpicas, o que mobilizou governo e Justiça, em especial nos EUA (onde a droga foi fabricada pelo laboratório Balco), e até levou a velocista Marion Jones à prisão.
Com dez anos de vida, a EPO, ou eritropoietina, é considerada a maior vilã da Volta da França, a principal competição do ciclismo.
Já o hGH é o hormônio de crescimento humano, que promove melhora na capacidade muscular. Depois que começou a ser produzido de forma sintética, na década de 80, o hormônio chegou ao mercado negro e ao esporte. Descoberto em 2005, o DMT (desoximetiltestosterona) é considerado "a irmã" do THG e não foi disseminado.
A descoberta das substâncias levou o Comitê Olímpico Internacional e federações internacionais a criarem em 2005 o "recall", para fazer testes retroativos em caso de descoberta de substâncias.
Além da Olimpíada de Verão, já passaram pelo processo os Jogos de Inverno de Salt Lake City-2002 e alguns Mundiais, entre eles o de natação, em Barcelona, e de atletismo, em Paris, ambos em 2003.0 (FI E CCP)


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