|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Para Mosley, crise e custos tornam categoria inviável
DA ENVIADA A FUJI
O pânico que atinge a economia mundial chegou à F-1. Segundo Max Mosley, presidente
da FIA, a entidade máxima do
automobilismo, a preocupação
não é recente, mas acabou se
agravando com os acontecimentos dos últimos dias.
"Já está claro que a F-1 não é
mais viável", declarou o dirigente à rede de TV britânica
BBC. "Se não tomarmos medidas até 2010, isso será um grave
problema. Podemos sobreviver
a 2009, mas depois estaremos
em sérias dificuldades."
Anteontem, após reunião do
Conselho Mundial, a FIA afirmou que se a recém-criada Fota, a Associação de Equipes da
F-1, não sugerir propostas que
reduzam drasticamente os custos da categoria, a própria entidade irá tomar as medidas que
acreditar necessárias.
"Não é possível se manter
num negócio em que você tem
de gastar duas ou três vezes
mais. A F-1 atualmente depende de milionários, pessoas como Vijay Mallya, da Kingfisher
[Force India], ou Dietrich Mateschitz, da Red Bull [Red Bull e
Toro Rosso]. Sem eles, essas
equipes não existiriam", afirmou Mosley, que, depois de ficar sumido alguns meses depois de ver seu nome envolvido
em um escândalo sexual, voltou a freqüentar os paddocks.
De acordo com o dirigente
inglês, se a F-1 perder mais
duas ou três equipes, o grid ficaria com 16 ou 14 carros e seria
inviável. No começo deste ano,
a Super Aguri fechou as portas
por não ter mais como se sustentar, diminuindo de 11 para
10 o número de times na principal categoria do esporte.
(TC)
Texto Anterior: Pelo 2º ano, F-1 tenta desvendar pista de Fuji Próximo Texto: Ecologia: Bridgestone pinta pneus de verde para apoiar campanha Índice
|