São Paulo, sábado, 09 de outubro de 2010

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Ex-Barueri vive decadência após troca de sede

DE SÃO PAULO

Na lanterna do Brasileiro, o Prudente paga o preço do desentendimento com a Prefeitura de Barueri, sua moradia até 2009.
A desavença com o prefeito Rubens Furlan, que resultou na mudança para Presidente Prudente, é apontada pelo presidente do conselho do clube, Walter Sanches, como o fator principal para a má campanha no Nacional.
Enquanto a parceria com Barueri funcionou, o clube obteve resultados expressivos. Tinha à disposição um CT municipal e um dos estádios mais modernos do Estado.
Realidade bem diferente da que encontrou no oeste de SP. "A cidade estava despreparada para receber a estrutura de clube de futebol", diz o cartola.
A disputa com Furlan começou no meio de 2009, diz Sanches, quando o prefeito quis convencê-lo a transformar o clube-empresa em associativo.
"Ele queria ter a chance de associar todos os funcionários públicos da cidade e tomaria o clube da gente", afirma o dirigente.
"Ele bancava R$ 400 mil por mês através de empresas amigas. Mas, quando falei que não abriria o clube, ele parou de pagar."
Tom Moisés, secretário de Comunicação Social de Barueri e ex-diretor de marketing do time, confirma que a discórdia decorreu da recusa de tornar o Barueri um clube associativo. Mas negou que o prefeito tivesse participação financeira na equipe.
"O prefeito nunca teve participação no clube, nem técnica, nem administrativa, nem financeira", diz Moisés, que é diretor do novo time criado em Barueri, o Sport Club. (LL)


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