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Ex-Barueri vive decadência após troca de sede
DE SÃO PAULO
Na lanterna do Brasileiro, o Prudente paga o preço do desentendimento
com a Prefeitura de Barueri, sua moradia até 2009.
A desavença com o prefeito Rubens Furlan, que
resultou na mudança para
Presidente Prudente, é
apontada pelo presidente
do conselho do clube,
Walter Sanches, como o
fator principal para a má
campanha no Nacional.
Enquanto a parceria
com Barueri funcionou, o
clube obteve resultados
expressivos. Tinha à disposição um CT municipal
e um dos estádios mais
modernos do Estado.
Realidade bem diferente da que encontrou no
oeste de SP. "A cidade estava despreparada para receber a estrutura de clube
de futebol", diz o cartola.
A disputa com Furlan
começou no meio de 2009,
diz Sanches, quando o
prefeito quis convencê-lo
a transformar o clube-empresa em associativo.
"Ele queria ter a chance
de associar todos os funcionários públicos da cidade e tomaria o clube da
gente", afirma o dirigente.
"Ele bancava R$ 400
mil por mês através de empresas amigas. Mas, quando falei que não abriria o
clube, ele parou de pagar."
Tom Moisés, secretário
de Comunicação Social de
Barueri e ex-diretor de
marketing do time, confirma que a discórdia decorreu da recusa de tornar o
Barueri um clube associativo. Mas negou que o prefeito tivesse participação
financeira na equipe.
"O prefeito nunca teve
participação no clube,
nem técnica, nem administrativa, nem financeira", diz Moisés, que é diretor do novo time criado em
Barueri, o Sport Club.
(LL)
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