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São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2003

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PAINEL FC

Linha cortada
O Ministério do Esporte disparou apelos pelo telefone. Desgastado pelo escândalo da viagem ao Pan-Americano, Agnelo Queiroz pede um encontro com Ronaldo em público para garantir espaço sorridente na mídia. Mas o craque do Real Madrid prefere não atender. Vai alegar problemas de agenda.

Água e óleo
Em processo de separação amigável, Milene e Ronaldo têm atuado em campos opostos na propaganda. A jogadora fechou contrato com o Big e com uma rede de supermercados espanhola; o atacante, com o Carrefour. Milene desfilou no Mundial feminino com chuteiras Adidas, a principal rival da Nike, que tem Ronaldo como estrela.

Em todas
Silvio Santos faz escola. A Pelé Pro lançará o "Pelé Quiz", um CD-Rom com perguntas e respostas sobre a vida do "Rei". O jogo, baseado no "Show do Milhão", é a primeira iniciativa conjunta com a Dambros, agência de marketing do Rio.

Filho do Brasil
Já sem a Coca-Cola, a exposição sobre a vida de Pelé mudará de nome. Viajará pelo Oriente Médio batizada de "Pelé, filho do Brasil". A estréia, em 1º de fevereiro, será no Kuait.

Cada um na sua
Apesar de atuarem como diretores de futebol, Fran Papaiordanou e Andrés Sanches não receberão títulos de vices-adjuntos de futebol no Corinthians. Não querem ficar subordinados a Roque Citadini. E pretendem manter o status de vice de Relações Públicas e de Esportes Terrestres, respectivamente.

Aplauso
O santista Narciso recebeu anteontem um Voto de Aplauso do Senado Federal. A homenagem, proposta por Arthur Virgílio (PSDB-AM), foi motivada pela volta do atleta aos campos após curar-se de leucemia.

Outdoor verde
Único grande paulista que ainda não alugou a manga das camisas para patrocinadores, o Palmeiras vai aderir à nova moda em 2004. E exigiu, no novo contrato firmado com a Pirelli, a liberação para negociar com um segundo parceiro.

Aos inimigos, a lei
Mustafá Contursi afastou seguranças que deixaram um conselheiro da oposição entrar no vestiário do Palmeiras para homenagear um atleta em jogo no Parque Antarctica.

Desvio
Em tempos de vacas magras, os clubes devem ignorar sugestão da Federação Paulista e utilizar para outros fins o adiantamento feito para adequarem seus estádios ao Estatuto do Torcedor. A Lusa, por exemplo, vai usá-lo para pagar salários, enquanto o Palmeiras investirá nas categorias de base.

De quem é a culpa?
O clima entre Antonio Soares Calçada e Eurico Miranda esquentou de vez. O ex-presidente do Vasco, aliado histórico do atual, jogou no sucessor a culpa pelas dívidas do clube, superiores a R$ 80 milhões. Diz que 50% delas foram obra da atual gestão.

Ladeira abaixo
O número de processos trabalhistas também teria crescido na administração Eurico. Quando ele assumiu o Vasco, o clube enfrentava 163 ações. Segundo a oposição, liderada por Roberto Dinamite, hoje há 295.

Debandada
O Fluminense bem que tentou, mas não conseguiu pagar o salário de todo o elenco. Assim, pelo menos sete jogadores estão há mais de três meses sem receber e podem entrar na Justiça para pedir a liberação do clube e procurar novos ares.

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Luiz Zveiter, presidente do STJD, sobre o grupo de especialistas em direito esportivo que, sob o comando do Ministério do Esporte, adequará o Código Brasileiro Disciplinar de Futebol à Lei Pelé:
- Vai ser uma fauna. São pessoas que não militam no futebol, não conhecem nada e opinam sobre tudo.

CONTRA-ATAQUE

Feliz Natal

Folclórico juiz da décadas de 50, Mário Vianna foi um dos mais irascíveis árbitros de futebol de que se tem notícia.
Faria páreo a Dulcídio Wanderley Boschilla, que várias vezes saiu no tapa com atletas.
Mesmo fora de campo, Vianna, que mais tarde virou comentarista da rádio Globo, não deixava de lado sua fama de brigão.
A convite de uma instituição beneficente, o juiz vestiu-se de Papai Noel e foi às ruas do Rio distribuir presentes.
Foi quando um homem gritou, do outro lado da rua:
- Ei, palhaço!
Vianna perdeu a pose. Mesmo com o saco cheio de presentes, partiu correndo para cima do rapaz. Deu-lhe uma surra.
Foi ovacionado como nunca havia sido em campo. Virou ídolo da garotada, que gritava:
- Dá-lhe, Noel, dá-lhe Noel.


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