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Canindé é palco de improviso e violência
DA REPORTAGEM LOCAL
O jogo no Canindé, que teve
os melhores público e renda do
estádio no Brasileiro, foi marcado pela falta de segurança e
pelo improviso. A presença maciça de são-paulinos evidenciou problemas de segurança.
Dentro do estádio, o principal ponto de confronto entre as
torcidas dos clubes foi a região
entre as arquibancadas onde
estavam situados torcedores da
Portuguesa e as cadeiras numeradas, ocupadas majoritariamente por são-paulinos.
No intervalo, membros da
Leões da Fabulosa, torcida organizada da Lusa, postaram-se
no limite entre os dois setores
para hostilizar os torcedores
das numeradas. Para conter os
ânimos, a Polícia Militar acuou
o grupo com golpes de cassetete até isolá-lo em uma região
mais distante dos são-paulinos.
Antes do início do jogo, também houve tumulto na convergência das entradas para os
dois setores. São-paulinos que
compraram ingressos para as
numeradas tiveram de passar
por dentro do clube escoltados
pela PM. Revoltados, torcedores da casa hostilizaram os rivais e os obrigaram a tirar a camisa caso quisessem passar por
aquele único acesso.
Parte dos são-paulinos revidou com xingamentos. A troca
de insultos era ainda mais intensa no local em que havia a
subida do acesso para as numeradas e a entrada do portão 10,
restrita à torcida local.
A PM interveio e bateu em
torcedores da Portuguesa.
Dentro de campo, houve improviso para corrigir falhas.
Funcionários da Portuguesa
colocaram fita crepe nos gols
para dar sustentação às redes.
A fita crepe também foi usada para esconder o número 2
estampado no calção de Erick,
da Portuguesa. Isso foi necessário porque o zagueiro, que completou seu 100ª jogo pelo time,
vestiu a camisa 100.
(MB E RM)
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