São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2008

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Canindé é palco de improviso e violência

DA REPORTAGEM LOCAL

O jogo no Canindé, que teve os melhores público e renda do estádio no Brasileiro, foi marcado pela falta de segurança e pelo improviso. A presença maciça de são-paulinos evidenciou problemas de segurança.
Dentro do estádio, o principal ponto de confronto entre as torcidas dos clubes foi a região entre as arquibancadas onde estavam situados torcedores da Portuguesa e as cadeiras numeradas, ocupadas majoritariamente por são-paulinos.
No intervalo, membros da Leões da Fabulosa, torcida organizada da Lusa, postaram-se no limite entre os dois setores para hostilizar os torcedores das numeradas. Para conter os ânimos, a Polícia Militar acuou o grupo com golpes de cassetete até isolá-lo em uma região mais distante dos são-paulinos.
Antes do início do jogo, também houve tumulto na convergência das entradas para os dois setores. São-paulinos que compraram ingressos para as numeradas tiveram de passar por dentro do clube escoltados pela PM. Revoltados, torcedores da casa hostilizaram os rivais e os obrigaram a tirar a camisa caso quisessem passar por aquele único acesso.
Parte dos são-paulinos revidou com xingamentos. A troca de insultos era ainda mais intensa no local em que havia a subida do acesso para as numeradas e a entrada do portão 10, restrita à torcida local.
A PM interveio e bateu em torcedores da Portuguesa.
Dentro de campo, houve improviso para corrigir falhas. Funcionários da Portuguesa colocaram fita crepe nos gols para dar sustentação às redes.
A fita crepe também foi usada para esconder o número 2 estampado no calção de Erick, da Portuguesa. Isso foi necessário porque o zagueiro, que completou seu 100ª jogo pelo time, vestiu a camisa 100.
(MB E RM)



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