São Paulo, domingo, 09 de novembro de 2008

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Após semana turbulenta, Grêmio e Celso Roth tentam administrar crise

DA REPORTAGEM LOCAL

Torcida protestando no treino, futuro presidente colocando em xeque o trabalho do técnico, time desfalcado. O roteiro, que mais parece de clube em crise, pertence ao Grêmio, terceiro colocado do Brasileiro.
Líder por 17 rodadas e integrante do G4 em 30, o clube gaúcho viu sua paz terminar de vez após o empate em 1 a 1 com o Figueirense no Olímpico.
Dois dias depois, um grupo de torcedores foi à casa gremista protestar contra o time e o técnico Celso Roth. "Foi um protesto pacífico, não que eu concorde. Cerca de 15 torcedores de uma organizada do Grêmio vieram conversar com os jogadores", afirmou à Folha, anteontem, o técnico gremista, que não gostou do que viu.
"Achei fora de propósito, não tinha que acontecer. Se o Grêmio corresse risco de cair, seria compreensível que o torcedor se manifestasse, ainda que o local não tenha sido o ideal."
Ele nega que o fato tenha influenciado sua decisão de realizar os demais treinos da equipe durante a semana com os portões fechados. "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Fechar o treino tem sido rotina."
Roth já encontra resistência até de quem ainda nem assumiu a presidência do clube.
Duda Kroeff, que assumirá o cargo a partir de 2009, disse em entrevista ao site Pelé.net que, se o Grêmio não for à Libertadores, Roth deverá sair do clube. "Não sei se ele deu essa declaração. Não falei com ele e não é momento de falar sobre isso", minimizou o técnico.
Para piorar, Roth tem dificuldades em armar seu time hoje. Os zagueiros Léo e Pereira estão machucados. Felipe Mattioni, expulso ante o Figueirense, e Réver e Thiego, suspensos, além de Paulo Sérgio e Makelele, por questão contratual, não jogam.
(RC)



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