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Após semana turbulenta, Grêmio e Celso Roth tentam administrar crise
DA REPORTAGEM LOCAL
Torcida protestando no treino, futuro presidente colocando em xeque o trabalho do técnico, time desfalcado. O roteiro, que mais parece de clube em
crise, pertence ao Grêmio, terceiro colocado do Brasileiro.
Líder por 17 rodadas e integrante do G4 em 30, o clube
gaúcho viu sua paz terminar de
vez após o empate em 1 a 1 com
o Figueirense no Olímpico.
Dois dias depois, um grupo
de torcedores foi à casa gremista protestar contra o time e o
técnico Celso Roth. "Foi um
protesto pacífico, não que eu
concorde. Cerca de 15 torcedores de uma organizada do Grêmio vieram conversar com os
jogadores", afirmou à Folha,
anteontem, o técnico gremista,
que não gostou do que viu.
"Achei fora de propósito, não
tinha que acontecer. Se o Grêmio corresse risco de cair, seria
compreensível que o torcedor
se manifestasse, ainda que o local não tenha sido o ideal."
Ele nega que o fato tenha influenciado sua decisão de realizar os demais treinos da equipe
durante a semana com os portões fechados. "Não tem nada a
ver uma coisa com a outra. Fechar o treino tem sido rotina."
Roth já encontra resistência
até de quem ainda nem assumiu a presidência do clube.
Duda Kroeff, que assumirá o
cargo a partir de 2009, disse
em entrevista ao site Pelé.net
que, se o Grêmio não for à Libertadores, Roth deverá sair do
clube. "Não sei se ele deu essa
declaração. Não falei com ele e
não é momento de falar sobre
isso", minimizou o técnico.
Para piorar, Roth tem dificuldades em armar seu time
hoje. Os zagueiros Léo e Pereira estão machucados. Felipe
Mattioni, expulso ante o Figueirense, e Réver e Thiego,
suspensos, além de Paulo Sérgio e Makelele, por questão
contratual, não jogam.
(RC)
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