São Paulo, quarta-feira, 09 de novembro de 2011

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Duelo faz parte da era áurea dos pesos-pesados

DO PAINEL FC

Nascido na Filadélfia, cidade com grande tradição no boxe, Joe Frazier fez parte daquela que é, sem dúvida alguma, a era de ouro dos pesos-pesados.
Na década de 1970, os protagonistas dos ringues eram, além de Frazier e Muhammad Ali, George Foreman e Ken Norton.
Não fosse Ali, que, segundo seu próprio bordão, "flutuava como uma borboleta e picava como uma abelha", qualquer um desses pugilistas poderia ter dominado aquele período, no qual começava a despontar ainda um jovem Larry Holmes.
Então um desconhecido, Norton fraturou o queixo de Ali ao conseguir impor a segunda derrota da carreira do ex-campeão, em 1973. Perdeu a revanche, no mesmo ano. O resultado, por pontos, de uma "negra" em que foi levantado o braço de Ali ainda é alvo de contestação.
No segundo pelotão da década de 1970, entre vários outros bons lutadores, havia Jerry Quarry, o argentino Oscar "Ringo" Bonavena, Jimmy Ellis, o canadense George Chuvalo, conhecido pela resistência ao castigo, Ron Lyle e Earnie Shavers, considerado a mais forte pegada da história.
Todos eram pesos-pesados de qualidade, que poderiam ter sido campeões do boxe se tivessem nascido em qualquer outra época.
O glamour não se restringia apenas aos grandalhões que ocupavam os ringues. Seus passos eram reproduzidos em textos de Gay Talese ou Norman Mailer, autor de "A Luta".
O livro relata o épico duelo entre Ali e Foreman no Zaire, no qual o país africano inteiro torceu para que o azarão Ali retomasse sua coroa -e comemorou o feito do "Maior de Todos". (EO)


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