São Paulo, domingo, 09 de dezembro de 2001

Próximo Texto | Índice

PAINEL FC

Dor de cabeça
Wanderley Luxemburgo está muito aborrecido. E não é só por ter sido um dos acusados no relatório final da CPI do Senado. Não gostou da suspensão imposta pela Fifa a Alex, quando estava tudo certo para o ex-palmeirense reforçar o Corinthians na temporada 2002.

Enxaqueca
Quem também não gostou da suspensão foi Ricardinho. O meia corintiano, que não vê a hora de deixar o clube, seria envolvido na negociação com o jogador do Cruzeiro.

Ressaca
Ricardinho, que usa a mesma agência de marketing contratada por Alex, continua inconformado com a pressão que recebeu dos torcedores após a saída de Marcelinho. O meia-atacante deixou o clube depois de se desentender com o corintiano e com Wanderley Luxemburgo.

Novos ares
Presidente reeleito do Santos, Marcelo Teixeira está querendo o apoio da oposição. Ele tem reclamado que seus aliados estão brigando muito pela presidência do Conselho Deliberativo e, como acha que o racha na base só servirá para atrapalhar sua gestão, começa a acenar para novos possíveis aliados.

Negativo
Uma das preocupações do dirigente é como equacionar as dívidas do clube praiano. Atualmente, elas se encontram na casa dos R$ 60 milhões.

Arquibancada
Presidente da CPI do Futebol no Senado, Álvaro Dias (PDT-PR) estará presente hoje na Arena da Baixada. Vai torcer para o Atlético-PR, time que, diga-se de passagem, saiu ileso das investigações da comissão.

Torcida dupla
Suzy Fleury deve estar exultante. Os dois times usados como exemplo pela psicóloga em suas palestras podem fazer a final do Brasileiro. O problema é que, se isso acontecer, ela ficará dividida. Começou o campeonato no Atlético-MG, mas está agora no Atlético-PR.

Só dá ele
Não é apenas o C13 que defende o nome de David Fischel para assumir o comando da CBF. Na Globo Esportes, braço esportivo da Rede Globo, o presidente do Flu não pára de ser elogiado. Já Ricardo Teixeira...

Decoração
Os dirigentes do Fluminense adoraram as salas do grupo alemão UFA, novo parceiro do clube, num prédio em Ipanema. Elas são, afinal, laranjas, a cor que simboliza a nova fase do time das Laranjeiras e tem sido usada por sua torcida nos jogos disputados no Maracanã.

Chamariz
Além de estar sendo pressionado por torcedores e conselheiros, Fischel agora sofre a pressão do grupo UFA. Os alemães acham importante a contratação de Romário pelo clube, mesmo que estoure o teto salarial do Flu. A empresa tentará viabilizar a negociação.

Mãos vazias
Eurico Miranda compareceu em audiência de conciliação, anteontem, no Rio, com o Bank of America. O dirigente do Vasco queria pedir dinheiro ao ex-parceiro do clube. Ficou a ver navios. Nenhum representante do banco deu as caras na audiência.

Sem candidato?
A oposição do São Paulo está preocupada. Nenhum dos quatro nomes que cogitou para concorrer contra Paulo Amaral parece tentado a fazê-lo. E já há quem fale em uma composição com a atual administração.

Bandeira branca
Apesar de ter perdido as eleições na Lusa, a atual situação não precisa se preocupar. Joaquim Alves Heleno, presidente eleito, não pretende fazer caça às bruxas. Diz que fará uma gestão de conciliação. ""A Portuguesa não aguenta mais tanta briga."

Molecada
Uma das principais metas do novo presidente é investir nas categorias de base. Para começar, quer melhorar o centro de treinamento, onde treinam as futuras revelações da Lusa.
E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Joaquim Alves Heleno, futuro presidente da Lusa, sobre as eleições realizadas segunda:
- Estava até com medo de ser sequestrado. Vocês não sabem do que eles [a atual situação" são capazes.

CONTRA-ATAQUE

Jeitinho chinês

No saguão do Marriott de Busan, hotel em que Luiz Felipe Scolari se hospedou para acompanhar o sorteio dos grupos da Copa, um jornalista chinês não o deixava em paz. Mesmo antes de ficar definido que o Brasil seria um dos rivais da China.
Cada vez que o técnico descia para o saguão, era cercado pelo jornalista, que tem uma coluna sobre futebol da América Latina num jornal chinês.
Fã do futebol brasileiro, o profissional, que falava português com um forte sotaque, tirou várias fotos com Scolari.
Sempre sorridente, o chinês acabou recebendo o apelido de ""vereador" do técnico brasileiro, que insistia:
- Ele só pode ser candidato.
Já cansado, ao posar para uma última foto, Scolari brincou com os brasileiros:
- Este chinês tem um jeito de vigário...
O que não esperava era o comentário do jornalista depois de tirar a foto:
- Falo com sotaque, mas não sou burro. Entendi tudo o que ele falou, mas não ligo. O importante é que tirei as fotos.



Próximo Texto: Hora de chutar a tradição
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.