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Orçamento caiu a zero e fez time abreviar treinos
DA REPORTAGEM LOCAL
As estatísticas da fase classificatória do Paulista feminino
mostram a fragilidade do Araçatuba no decorrer do torneio.
Na lista de cestinhas da competição, a equipe conta com
uma representante -a ala-armadora Cláudia- na 19ª posição, com uma média de 12,6
pontos por jogo. A melhor jogadora nesse fundamento é a
ala Iziane, do BCN/Osasco,
com 24,3 pontos por jogo.
A melhor reboteira do time, a
pivô Valquíria, com média por
partida de 5,9, aparece na 16ª
colocação na lista das melhores
jogadoras nesse fundamento.
A melhor é a pivô Eliane, do
São Caetano, com 9,4.
Em assistências, porém, o time está bem. Cláudia está em
terceiro, com 3,9 por jogo. A líder é a armadora Helen, do
Unimed/Americana, com 6,5.
A partida do Araçatuba que
contou com o maior público
foi contra o Americana, ironicamente, time defendido pelas
filhas de Morto, Helen e Silvinha, que, ao lado de Cíntia, no
Unimed/Ourinhos, foram formadas na equipe de Araçatuba.
""Esse time tem história, tradição. Desde 1985, o Araçatuba
participa da divisão principal
do Paulista feminino. Chegamos a ter orçamento anual de
US$ 1 milhão. Agora é de zero",
lamenta Morto.
Um patrocínio facilitaria a vida das jogadoras, que mantêm
ocupações paralelas para conseguir sobreviver. Por causa
disso, têm os períodos de treinamento abreviados.
A ala-armadora Cláudia, 33,
no time desde os 14 anos, divide o tempo entre as quadras,
um escritório de advocacia e a
criação de um filho.
A outra remanescente de
2000, Giovana, treina pela manhã, mas tem outro compromisso à tarde: trabalha de cabeleireira nesse período.
(EO)
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