da Reportagem Local

Carrancudo na quadra, sorridente fora dela, o atacante Joel Monteiro, em seu dia de herói na seleção, disse que ainda pode melhorar muito no saque, seu principal fundamento.
Segundo ele, que defende o Banespa, ainda há muito o que treinar para se tornar titular da equipe de Radamés Lattari. Até hoje, o único jogador que leva a mão ao coração no momento do hino nacional ser tocado sempre iniciou competições internacionais na reserva. (LC)

Folha - Você foi o destaque da seleção na partida que classificou o Brasil para a próxima Olimpíada. Como analisa a partida contra a Argentina?
Joel Monteiro - Foi a mais importante da minha vida, pelo jeito como foi a vitória, com a torcida cantando o hino nacional (antes e depois do jogo). Foi inesquecível.

Folha - Seu saque foi determinante em vários momentos do jogo e também no resultado final...
Joel - Atualmente, com o saque podendo tocar na rede (saque queimado), ele ficou muito importante, há uma vantagem muito grande para quem saca viagem, como eu. Mas meu saque não bate muito na fita, costuma entrar de uma vez.

Folha - E ele está bom ou pode ser melhorado?
Joel - Tenho que treinar para errar menos no saque. Só vai estar bom no dia em que eu não errar nenhum, em que todos forem ponto e fizermos 25 a 0.

Folha - Sente-se um herói, com o dever cumprido?
Joel - Amanhã (hoje), tudo isso já passou, e na Superliga (o Brasileiro de vôlei) vão esperar que eu faça todo dia a mesma coisa.


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