DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

Os novos ""Meninos da Vila" protestaram unanimemente contra o horário da partida (11h) devido ao incomum desgaste físico provocado pelo intenso calor.
O lateral-esquerdo Leo disse ter perdido 3,2 kg após o jogo -em jogos à tarde, segundo ele, costuma emagrecer 2 kg.
"É incrível. Uma coisa fora do normal. [O calor" atrapalhou muito a gente, mas a equipe mais uma vez se superou", declarou.
Estafado, o meia-atacante Diego, 17, buscava água logo após o apito final do árbitro. "Realmente, a pessoa que colocou esse horário na tabela não vê que são seres humanos que estão jogando aqui. Falta ar, falta perna, falta tudo", reclamou Diego.
O técnico Emerson Leão se queixou da violência empregada pelos atletas adversários. Para ele, como não conseguiam desarmar os santistas, os jogadores da Inter decidiram usar as faltas como recurso. "É desagradável. Foi a maneira que eles encontraram para parar nosso time. Por isso, minha orientação foi a de tocar a bola para evitar o choque", disse.
Hoje, os jogadores terão folga. Amanhã, se reapresentarão.
O Santos tenta na quarta-feira, contra a Portuguesa Santista, a classificação antecipada às quartas-de-final do Paulista para se concentrar melhor para seu segundo jogo na Libertadores.
Já a Inter, que demitiu o italiano Giuseppe Pallavicini e estreou ontem o técnico Marco Octavio Barbosa, se converteu em séria candidata ao rebaixamento -sofreu a terceira goleada. (FS)


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