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São Paulo, segunda-feira, 10 de fevereiro de 2003

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China vive fase de fertilidade nos gramados

DO ENVIADO A GUANGZHOU

Não é só pela milionária cota que vai pagar à CBF pelo amistoso de quarta-feira que a China tem um futebol que, mesmo em tempos bicudos, consegue esbanjar opulência.
Em um país com renda per capita que não chega a US$ 100 mensais, os interessados em ver o confronto com os pentacampeões terão que pagar, no mínimo, US$ 37 por um ingresso. O setor mais caro custa US$ 87, o suficiente para comprar 21 ingressos para uma arquibancada em um jogo do Corinthians pela Libertadores.
Se todos os ingressos para o jogo forem vendidos (80 mil pessoas), o amistoso terá uma renda bruta superior a US$ 3 milhões, suficiente para pagar a cota brasileira e ainda ter lucro.
Ontem, pela manhã do horário chinês, a movimentação nas bilheterias era pequena, mas os organizadores esperam casa cheia, apesar do preço alto.
O próprio estádio que vai abrigar a partida, aliás, é um exemplo de opulência em um país ainda cheio de problemas.
Inaugurado em 2001, o estádio Olímpico de Guangzhou, que vai abrigar parte do torneio de futebol dos Jogos de 2008, custou US$ 119 milhões e tem um projeto dos mais belos, com arquibancadas que lembram o formato de pétalas -Guangzhou é chamada de "Cidade dos Jardins". (PC)


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