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China vive fase de fertilidade nos gramados
DO ENVIADO A GUANGZHOU
Não é só pela milionária cota
que vai pagar à CBF pelo amistoso de quarta-feira que a China tem um futebol que, mesmo
em tempos bicudos, consegue
esbanjar opulência.
Em um país com renda per
capita que não chega a US$ 100
mensais, os interessados em
ver o confronto com os pentacampeões terão que pagar, no
mínimo, US$ 37 por um ingresso. O setor mais caro custa
US$ 87, o suficiente para comprar 21 ingressos para uma arquibancada em um jogo do Corinthians pela Libertadores.
Se todos os ingressos para o
jogo forem vendidos (80 mil
pessoas), o amistoso terá uma
renda bruta superior a US$ 3
milhões, suficiente para pagar a
cota brasileira e ainda ter lucro.
Ontem, pela manhã do horário chinês, a movimentação nas
bilheterias era pequena, mas os
organizadores esperam casa
cheia, apesar do preço alto.
O próprio estádio que vai
abrigar a partida, aliás, é um
exemplo de opulência em um
país ainda cheio de problemas.
Inaugurado em 2001, o estádio Olímpico de Guangzhou,
que vai abrigar parte do torneio
de futebol dos Jogos de 2008,
custou US$ 119 milhões e tem
um projeto dos mais belos,
com arquibancadas que lembram o formato de pétalas
-Guangzhou é chamada de
"Cidade dos Jardins".
(PC)
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