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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Armadilha
Marcelo Teixeira assegurou a cartolas do Santos
que não demitirá Leão, mesmo se o time não engrenar
no Paulista. Mas, segundo seus colaboradores, afirmou que aceitará a decisão do treinador, caso ele entregue o cargo. Juntando o quebra-cabeça, os santistas concluíram que o presidente do clube contratou
quatro estrangeiros, sem o aval do técnico, para deixá-lo à beira de pedir demissão. É público que Leão não
gosta de receber jogadores encomendados pelos cartolas. E que torce o nariz para atletas de outros países.
Patada. Quem tem intimidade com Leão diz que ele não
escorregará numa casca de
banana jogada pela diretoria.
Se vetasse os estrangeiros
acabaria tendo que sair do
clube. Por isso, só deixou claro que não pediu os reforços.
Rei. A briga é desnecessária
porque, a menos que a diretoria interfira, Leão escala o time. Se não gostar dos atletas,
deixa todos no banco. Se jogarem e fracassarem, a responsabilidade será dos cartolas.
Vara curta. Durante a vitória do Santos sobre o Marília, foram distribuídos na Vila
Belmiro, atual território de
Leão, panfletos do instituto
de Vanderlei Luxemburgo,
desafeto do santista. A instituição forma treinadores.
Rusga. Conselheiros palmeirenses não gostaram de
Luxemburgo deixar a concentração e ir ao CT do Mirassol,
mantido pela Energy Sports,
que tinha participação em Rodrigo Souto, contratado para
o Santos a pedido do técnico.
Executivo. Os palmeirenses temem que a empresa de
Luxemburgo preste consultoria ao Mirassol e à Energy, aumentando seus negócios fora
do clube. A assessoria do técnico diz que a visita não foi para tratar de uma consultoria.
Trio de Ferro. Palmeiras,
São Paulo e Corinthians começaram a conversar sobre
irem juntos à FPF cobrar melhores atuações dos árbitros.
Etiqueta. O palmeirense
Luiz Gonzaga Belluzo, entusiasta da idéia, defende uma
conversa polida do grupo com
a comissão de arbitragem. E
que os clubes evitem grosserias de dirigentes e técnicos
contra os juízes.
Folia. Gerou mal-estar no
departamento de futebol corintiano Antônio Carlos não
ir ao jogo contra o Mirassol no
sábado de Carnaval. A queixa
é que ele folgou no feriado,
enquanto outros trabalhavam. O ex-beque nega a folga.
Missão impossível. Antônio Carlos afirmou que não
foi ao jogo no Carnaval porque estava tentando uma contratação que ainda não vingou. E ele acha difícil contratar alguém antes de maio.
Quem manda? Diante de
Joseph Blatter, Ricardo Teixeira disse a Adriano Galliani,
do Milan, que só dispensará
dos Jogos Olímpicos atleta
que pedir para não jogar. Foi
um dia antes de a Fifa pedir ao
clubes que sejam tolerantes
com as seleções na Olimpíada.
Colaborou RODRIGO MATTOS, da
Reportagem Local
Dividida
"Toda grande ditadura agiu dessa forma. Se
algum juiz aceitar o pedido do Eurico Miranda,
será melhor mudarmos de planeta"
De JOSÉ HENRIQUE COELHO, opositor do Vasco, sobre o presidente do
clube acionar na Justiça sites ligados à oposição por criticá-lo
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