São Paulo, domingo, 10 de fevereiro de 2008

Próximo Texto | Índice

Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Armadilha

Marcelo Teixeira assegurou a cartolas do Santos que não demitirá Leão, mesmo se o time não engrenar no Paulista. Mas, segundo seus colaboradores, afirmou que aceitará a decisão do treinador, caso ele entregue o cargo. Juntando o quebra-cabeça, os santistas concluíram que o presidente do clube contratou quatro estrangeiros, sem o aval do técnico, para deixá-lo à beira de pedir demissão. É público que Leão não gosta de receber jogadores encomendados pelos cartolas. E que torce o nariz para atletas de outros países.

Patada. Quem tem intimidade com Leão diz que ele não escorregará numa casca de banana jogada pela diretoria. Se vetasse os estrangeiros acabaria tendo que sair do clube. Por isso, só deixou claro que não pediu os reforços.

Rei. A briga é desnecessária porque, a menos que a diretoria interfira, Leão escala o time. Se não gostar dos atletas, deixa todos no banco. Se jogarem e fracassarem, a responsabilidade será dos cartolas.

Vara curta. Durante a vitória do Santos sobre o Marília, foram distribuídos na Vila Belmiro, atual território de Leão, panfletos do instituto de Vanderlei Luxemburgo, desafeto do santista. A instituição forma treinadores.

Rusga. Conselheiros palmeirenses não gostaram de Luxemburgo deixar a concentração e ir ao CT do Mirassol, mantido pela Energy Sports, que tinha participação em Rodrigo Souto, contratado para o Santos a pedido do técnico.

Executivo. Os palmeirenses temem que a empresa de Luxemburgo preste consultoria ao Mirassol e à Energy, aumentando seus negócios fora do clube. A assessoria do técnico diz que a visita não foi para tratar de uma consultoria.

Trio de Ferro. Palmeiras, São Paulo e Corinthians começaram a conversar sobre irem juntos à FPF cobrar melhores atuações dos árbitros.

Etiqueta. O palmeirense Luiz Gonzaga Belluzo, entusiasta da idéia, defende uma conversa polida do grupo com a comissão de arbitragem. E que os clubes evitem grosserias de dirigentes e técnicos contra os juízes.

Folia. Gerou mal-estar no departamento de futebol corintiano Antônio Carlos não ir ao jogo contra o Mirassol no sábado de Carnaval. A queixa é que ele folgou no feriado, enquanto outros trabalhavam. O ex-beque nega a folga.

Missão impossível. Antônio Carlos afirmou que não foi ao jogo no Carnaval porque estava tentando uma contratação que ainda não vingou. E ele acha difícil contratar alguém antes de maio.

Quem manda? Diante de Joseph Blatter, Ricardo Teixeira disse a Adriano Galliani, do Milan, que só dispensará dos Jogos Olímpicos atleta que pedir para não jogar. Foi um dia antes de a Fifa pedir ao clubes que sejam tolerantes com as seleções na Olimpíada.


Colaborou RODRIGO MATTOS, da Reportagem Local

Dividida

"Toda grande ditadura agiu dessa forma. Se algum juiz aceitar o pedido do Eurico Miranda, será melhor mudarmos de planeta"
De JOSÉ HENRIQUE COELHO, opositor do Vasco, sobre o presidente do clube acionar na Justiça sites ligados à oposição por criticá-lo


Próximo Texto: San-São expõe conflito de gerações
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.