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Painel FC
RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br
Fora de ordem
Na avaliação de ao menos um cartola santista e de
conselheiros da oposição, o principal problema do
Santos é ter um técnico que ganha menos do que a
maioria dos atletas. Culpam Marcelo Teixeira por
montar um time com jogadores experientes comandados pelo novato Márcio Fernandes. Acreditam que
os boleiros não obedecem ao treinador, que ganha
cerca de R$ 40 mil. Apontam que quem manda no time são os mais calejados, como Fábio Costa e Kléber
Pereira, donos de salários superiores a R$ 200 mil.
Spam. As caixas de e-mails
de diretores do Santos ficaram lotadas de mensagens de
conselheiros pedindo a demissão do técnico e do diretor
de futebol Adilson Durante.
Caso sério. Sob reflexo da
derrota de 4 a 1 para o Palmeiras, o conselho do Santos se
reúne amanhã. Segundo diretor do clube, um dos temas
mais importantes é votar homenagem a João Havelange,
ex-presidente da Fifa.
Prioridade. Mesmo em
Londres, onde está para o
amistoso da seleção com a Itália, Ricardo Teixeira tem cuidado da reivindicação dos clubes de futebol que querem
parte do dinheiro recebido
pelo COB via Lei Piva.
Prato feito. Enquanto cartolas esperam receber dinheiro para comprarem novas catracas para seus estádios, o
Ministério do Esporte descarta a ideia. Mas prevê comprar
equipamentos para locais
mais precários. Isso se vingar
seu projeto de cadastramento
nacional de torcedores.
Perigo. Há pelo menos 15
dias integrantes de torcidas
organizadas do São Paulo já
sabiam que o clube só destinaria 10% dos ingressos para
o Corinthians no domingo.
Planejam emboscadas.
Inimigo? Corintianos e
palmeirenses reclamam veladamente de Marco Polo Del
Nero deixar na presidência
interina da FPF um são-paulino, Rogério Caboclo, conselheiro do clube rompido com
a federação paulista.
Jogada. Os cartolas de Corinthians e Palmeiras avaliam
que foi positivo para o São
Paulo brigar com a FPF. Acreditam que, na dúvida, os árbitros marcam a favor do clube
do Morumbi, evitando polêmica. Usam gol do Botafogo
anulado para reforçar a tese.
Na cozinha. O corintiano
Andres Sanchez almoçou na
FPF e conversou com o presidente interino sobre a paralisação do jogo com a Lusa. Defendeu seu vice Mário Gobbi,
acusado de xingar o juiz.
Falta data. No início do
ano, os juízes paulistas ouviram de seus chefes que têm de
fazer tudo para concluir as
partidas em caso de tempestades ou outros problemas.
Devem declarar o jogo suspenso e esperar o máximo.
Rodízio. A oposição corintiana afirma que a situação feriu acordo eleitoral oferecendo vários churrascos aos sócios anteontem. E que inaugurou churrasqueiras e esvaziou o restaurante do clube.
Dividida
"Não existe democracia no Corinthians. Há
estelionato eleitoral e a truculência típica da
época de Alberto Dualib"
Do opositor PAULO GARCIA , que acusa, entre outras coisas, a diretoria
de barrar seus partidários no estacionamento; os situacionistas negam
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