São Paulo, terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Fora de ordem

Na avaliação de ao menos um cartola santista e de conselheiros da oposição, o principal problema do Santos é ter um técnico que ganha menos do que a maioria dos atletas. Culpam Marcelo Teixeira por montar um time com jogadores experientes comandados pelo novato Márcio Fernandes. Acreditam que os boleiros não obedecem ao treinador, que ganha cerca de R$ 40 mil. Apontam que quem manda no time são os mais calejados, como Fábio Costa e Kléber Pereira, donos de salários superiores a R$ 200 mil.
Spam. As caixas de e-mails de diretores do Santos ficaram lotadas de mensagens de conselheiros pedindo a demissão do técnico e do diretor de futebol Adilson Durante.

Caso sério. Sob reflexo da derrota de 4 a 1 para o Palmeiras, o conselho do Santos se reúne amanhã. Segundo diretor do clube, um dos temas mais importantes é votar homenagem a João Havelange, ex-presidente da Fifa.

Prioridade. Mesmo em Londres, onde está para o amistoso da seleção com a Itália, Ricardo Teixeira tem cuidado da reivindicação dos clubes de futebol que querem parte do dinheiro recebido pelo COB via Lei Piva.

Prato feito. Enquanto cartolas esperam receber dinheiro para comprarem novas catracas para seus estádios, o Ministério do Esporte descarta a ideia. Mas prevê comprar equipamentos para locais mais precários. Isso se vingar seu projeto de cadastramento nacional de torcedores.

Perigo. Há pelo menos 15 dias integrantes de torcidas organizadas do São Paulo já sabiam que o clube só destinaria 10% dos ingressos para o Corinthians no domingo. Planejam emboscadas.


Inimigo? Corintianos e palmeirenses reclamam veladamente de Marco Polo Del Nero deixar na presidência interina da FPF um são-paulino, Rogério Caboclo, conselheiro do clube rompido com a federação paulista.

Jogada. Os cartolas de Corinthians e Palmeiras avaliam que foi positivo para o São Paulo brigar com a FPF. Acreditam que, na dúvida, os árbitros marcam a favor do clube do Morumbi, evitando polêmica. Usam gol do Botafogo anulado para reforçar a tese.

Na cozinha. O corintiano Andres Sanchez almoçou na FPF e conversou com o presidente interino sobre a paralisação do jogo com a Lusa. Defendeu seu vice Mário Gobbi, acusado de xingar o juiz.

Falta data. No início do ano, os juízes paulistas ouviram de seus chefes que têm de fazer tudo para concluir as partidas em caso de tempestades ou outros problemas. Devem declarar o jogo suspenso e esperar o máximo.

Rodízio. A oposição corintiana afirma que a situação feriu acordo eleitoral oferecendo vários churrascos aos sócios anteontem. E que inaugurou churrasqueiras e esvaziou o restaurante do clube.

Dividida
"Não existe democracia no Corinthians. Há estelionato eleitoral e a truculência típica da época de Alberto Dualib" Do opositor PAULO GARCIA , que acusa, entre outras coisas, a diretoria de barrar seus partidários no estacionamento; os situacionistas negam


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