O presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, reuniu-se ontem com o BMG para tentar alavancar uma série de negócios com o banco. Entre eles, uma linha de crédito para o clube, ações de marketing esportivo e também uma parceria para a compra de jogadores. "Foi uma reunião embrionária. Vamos nos encontrar de novo após o Carnaval", disse Belluzzo. No clube, a aproximação do clube alviverde com o BMG é avaliada por cartolas como indício de que a relação com a Traffic está cada vez mais desgastada.

Adiamento. Em reunião de diretoria ontem, a alteração para nomear Francisco Buzzico novo diretor financeiro do Palmeiras foi vetada. Alguns culparam o vice Gilberto Cipullo pelo veto, mas ele nem foi à reunião por conta de um problema de saúde.

Ordem. O conselheiro palmeirense Antonio Henrique Silva afirma ter sido barrado em festa do Eternos Palestrinos no CT por uma funcionária chamada Carla. Diz, porém, que entrou no evento depois que seu filho, membro do grupo, conversou com o líder do movimento, Marcos Borin.

Outro lado. Borin diz que o movimento não é político e que nem sabia que Antonio Henrique Silva havia votado contra as contas da atual administração. E que, se soubesse, o teria deixado entrar.

Lobista. Em evento da Copa-14 ontem, na Assembleia Legislativa, o presidente corintiano Andres Sanchez fez lobby com deputados para ajudar na volta das bandeiras aos estádios paulistas.

Cachê. Cada um dos campeões mundiais com a seleção que foi ao evento de exibição da taça da Copa do Mundo recebeu R$ 5.000 da Coca-Cola, patrocinadora do evento.

Estorvo. Em conversa com seu estafe, o meia Oscar disse ter deixado o São Paulo para preservar o técnico Ricardo Gomes e não se indispor com o elenco. Contou que a sua inscrição na Libertadores foi uma imposição da diretoria.

Garantia. O comentário no São Paulo é que a inscrição de Oscar na Libertadores ocorreria para assegurar que o atleta não fosse para um clube rival se ganhar a ação na Justiça que move contra o clube. A audiência do caso é em abril.

Tirando... A diretoria do Santos comemora o acordo de R$ 15 milhões com o Bonsucesso para espezinhar o ex- -presidente Marcelo Teixeira.

...onda. Afirma ter cópia do contrato não renovado com a Semp Toshiba, que previa R$ 8 milhões no primeiro ano, R$ 9 milhões no segundo e R$ 10 milhões no último.

Boca fechada. Em meio à cobrança da Dallara, que construiu os carros da Campos, o piloto Bruno Senna e o dono do time, Adrián Campos, saíram de cena. O primeiro só falará quando a situação estiver resolvida, e o segundo alega cláusula de confidencialidade para ficar em silêncio.

Colaboraram RODRIGO MATTOS e TATIANA CUNHA, da Reportagem Local

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Como presidente do São Paulo, eu preciso falar administrativamente com ele. Mas nada mais do que isso