|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Torcida rasga o placar pelo jogo no Willie Davis
DO ENVIADO À MARINGÁ
A chegada do Corinthians
foi um sucesso, mas deu pelo
menos um prejuízo em Maringá. A torcida rasgou placar, feito em plástico, do estádio Willie Davis para ver o
jogo. A polícia interveio.
Do lado de fora do estádio,
a grande atração foi "Teves".
Ou melhor, a camisa dele.
Ambulantes em volta da arena vendiam a peça com a
inscrição errada da maior
estrela corintiana por R$ 40.
"Eu sei que Tevez é com z,
mas fizeram errado. O que
posso fazer? Mesmo assim,
tá saindo como água", disse
Adilson dos Santos, que
duas horas antes do jogo tinha vendido 30 camisas.
A euforia na cidade, que
não recebia um jogo oficial
do Corinthians desde 1978,
levou o Willie Davis à superlotação. Os 19.500 pagantes
acabaram com a água e a
cerveja no intervalo.
O estádio ficou quatro
anos sem partidas oficiais.
Em 2005, além do confronto
de ontem, tem abrigado jogos do Coritiba, que está reformando o Couto Pereira.
Três horas antes do início
do jogo, as filas eram enormes. Torcedores aflitos tentavam em vão um ingresso
nas bilheterias, que já estavam fechadas. As quase 20
mil entradas postas à venda
se esgotaram na segunda,
em apenas duas horas.
Ontem os bilhetes, que
custavam R$ 20, só eram encontrados com cambistas,
que cobraram até R$ 100 pela arquibancada. "Paguei
porque sou corintiano e não
sei quando o time vai jogar
aqui de novo", disse o estudante Márcio Pires, 22.
Torcedores menos abastados dividiam espaço nas grades de ferro nas quatro torres de iluminação. Fãs com
ingressos nas mãos levaram
mais de duas horas para entrar. Quando o time surgiu
no gramado, muitos estavam do lado de fora.
(EAR)
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Técnico corintiano reforça ano dos capitães das Copas Índice
|