São Paulo, quinta-feira, 10 de março de 2005

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Torcida rasga o placar pelo jogo no Willie Davis

DO ENVIADO À MARINGÁ

A chegada do Corinthians foi um sucesso, mas deu pelo menos um prejuízo em Maringá. A torcida rasgou placar, feito em plástico, do estádio Willie Davis para ver o jogo. A polícia interveio.
Do lado de fora do estádio, a grande atração foi "Teves". Ou melhor, a camisa dele. Ambulantes em volta da arena vendiam a peça com a inscrição errada da maior estrela corintiana por R$ 40.
"Eu sei que Tevez é com z, mas fizeram errado. O que posso fazer? Mesmo assim, tá saindo como água", disse Adilson dos Santos, que duas horas antes do jogo tinha vendido 30 camisas.
A euforia na cidade, que não recebia um jogo oficial do Corinthians desde 1978, levou o Willie Davis à superlotação. Os 19.500 pagantes acabaram com a água e a cerveja no intervalo.
O estádio ficou quatro anos sem partidas oficiais. Em 2005, além do confronto de ontem, tem abrigado jogos do Coritiba, que está reformando o Couto Pereira.
Três horas antes do início do jogo, as filas eram enormes. Torcedores aflitos tentavam em vão um ingresso nas bilheterias, que já estavam fechadas. As quase 20 mil entradas postas à venda se esgotaram na segunda, em apenas duas horas.
Ontem os bilhetes, que custavam R$ 20, só eram encontrados com cambistas, que cobraram até R$ 100 pela arquibancada. "Paguei porque sou corintiano e não sei quando o time vai jogar aqui de novo", disse o estudante Márcio Pires, 22.
Torcedores menos abastados dividiam espaço nas grades de ferro nas quatro torres de iluminação. Fãs com ingressos nas mãos levaram mais de duas horas para entrar. Quando o time surgiu no gramado, muitos estavam do lado de fora. (EAR)


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