São Paulo, quinta-feira, 10 de março de 2005

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Rixas travam busca de patrocínio

DA REPORTAGEM LOCAL

Além da paralisar a administração esportiva, as disputas judiciais também estão travando a busca por patrocínios.
Um dos casos mais graves é o enfrentado pelo tênis, no qual a confederação tem tido dificuldade para assinar novos contratos.
"Ninguém quer pôr seu dinheiro em uma entidade que você não sabe quem vai ser o presidente amanhã", conta Jorge Lacerda da Rosa, que comanda a CBT. Ele diz que são "remotas" as chances de o grupo de Nelson Nastás, o antigo presidente, reassumir o poder.
"Mas vai conseguir explicar isso para um patrocinador", completa ele, que calcula as dívidas da entidade em cerca de US$ 1 milhão.
Para a Copa Davis, a confederação obteve apoio da Blue Life apenas para a primeira rodada do Zonal Americano, contra a Colômbia, no último fim de semana.
Situação parecida vive o Comitê Paraolímpico Brasileiro. A Caixa Econômica Federal, que patrocinou a equipe nacional na Paraolimpíada de Atenas, no ano passado, já anunciou sua intenção de renovar o contrato até 2008, com aumento de valores. Em 2004, o CPB recebeu R$ 1 milhão. Para este ano, a verba pode chegar a R$ 2,5 milhões. O banco aguarda só a definição do novo presidente.
Os Correios aguardam definições no futsal. A estatal analisa projeto de renovação do contrato com a CBFS por R$ 6 milhões. Um parecer técnico -passo inicial para a renovação- deve ser emitido até o final do mês. (ALF)


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