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Rixas travam busca de patrocínio
DA REPORTAGEM LOCAL
Além da paralisar a administração esportiva, as disputas judiciais também estão travando a
busca por patrocínios.
Um dos casos mais graves é o
enfrentado pelo tênis, no qual a
confederação tem tido dificuldade para assinar novos contratos.
"Ninguém quer pôr seu dinheiro em uma entidade que você não
sabe quem vai ser o presidente
amanhã", conta Jorge Lacerda da
Rosa, que comanda a CBT. Ele diz
que são "remotas" as chances de o
grupo de Nelson Nastás, o antigo
presidente, reassumir o poder.
"Mas vai conseguir explicar isso
para um patrocinador", completa
ele, que calcula as dívidas da entidade em cerca de US$ 1 milhão.
Para a Copa Davis, a confederação obteve apoio da Blue Life apenas para a primeira rodada do Zonal Americano, contra a Colômbia, no último fim de semana.
Situação parecida vive o Comitê
Paraolímpico Brasileiro. A Caixa
Econômica Federal, que patrocinou a equipe nacional na Paraolimpíada de Atenas, no ano passado, já anunciou sua intenção de
renovar o contrato até 2008, com
aumento de valores. Em 2004, o
CPB recebeu R$ 1 milhão. Para este ano, a verba pode chegar a R$
2,5 milhões. O banco aguarda só a
definição do novo presidente.
Os Correios aguardam definições no futsal. A estatal analisa
projeto de renovação do contrato
com a CBFS por R$ 6 milhões.
Um parecer técnico -passo inicial para a renovação- deve ser
emitido até o final do mês.
(ALF)
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