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Na categoria, mulher não é raridade
DA REPORTAGEM LOCAL
A corrida de abertura da
temporada 2010 da Indy,
neste domingo, no circuito
de rua de São Paulo, contará com quatro mulheres
no grid. A proporção, 18%
dos 22 pilotos, é a maior
em categorias de primeira
linha do automobilismo.
Além de Danica Patrick,
as mulheres serão representadas pela brasileira
Bia Figueiredo, pela venezuelana Milka Duno e pela
suíça Simona de Silvestro.
"Os americanos adoram
ver as mulheres correndo.
A aceitação no Brasil também está melhorando,
mas ainda existe um pouco de preconceito, aquela
coisa de latino, de macho",
afirmou Bia, 24, a primeira
mulher a vencer na Indy
Lights, espécie de categoria de acesso à Indy.
"Na minha carreira no
Brasil, senti um pouco de
preconceito, mesmo conseguindo bons resultados.
Até perdi campeonatos
por causa de batidas propositais", completou a piloto da Dreyer & Reinbold.
Formada em engenheira naval e com quatro pós-
-graduações, Milka Duno,
37, declara não receber
um tratamento diferenciado por ser mulher.
"Preconceito é algo que
só existe na cabeça das
pessoas. Em quase todas
as profissões, a quantidade
de mulheres está crescendo a cada dia", afirmou a
venezuelana da equipe
Dale Coyne Racing.
Curiosamente, Milka
parece não nutrir muita
simpatia por Danica e evita comparações com a
mais famosa representante feminina na modalidade. "Acho que não temos
nenhuma semelhança",
desconversa ela.
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