São Paulo, quarta-feira, 10 de março de 2010

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Na categoria, mulher não é raridade

DA REPORTAGEM LOCAL

A corrida de abertura da temporada 2010 da Indy, neste domingo, no circuito de rua de São Paulo, contará com quatro mulheres no grid. A proporção, 18% dos 22 pilotos, é a maior em categorias de primeira linha do automobilismo.
Além de Danica Patrick, as mulheres serão representadas pela brasileira Bia Figueiredo, pela venezuelana Milka Duno e pela suíça Simona de Silvestro.
"Os americanos adoram ver as mulheres correndo. A aceitação no Brasil também está melhorando, mas ainda existe um pouco de preconceito, aquela coisa de latino, de macho", afirmou Bia, 24, a primeira mulher a vencer na Indy Lights, espécie de categoria de acesso à Indy.
"Na minha carreira no Brasil, senti um pouco de preconceito, mesmo conseguindo bons resultados. Até perdi campeonatos por causa de batidas propositais", completou a piloto da Dreyer & Reinbold.
Formada em engenheira naval e com quatro pós- -graduações, Milka Duno, 37, declara não receber um tratamento diferenciado por ser mulher.
"Preconceito é algo que só existe na cabeça das pessoas. Em quase todas as profissões, a quantidade de mulheres está crescendo a cada dia", afirmou a venezuelana da equipe Dale Coyne Racing.
Curiosamente, Milka parece não nutrir muita simpatia por Danica e evita comparações com a mais famosa representante feminina na modalidade. "Acho que não temos nenhuma semelhança", desconversa ela.



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