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São Paulo, sábado, 10 de maio de 2003

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PINGUE-PONGUE

Alex diz viver a melhor fase de sua carreira

LÚCIO RIBEIRO
DA REPORTAGEM LOCAL

Seja pelos belos gols ou assistências idem, o meia Alex, 25, dono do futebol mais vistoso do Brasileiro até agora, tem dado ao Cruzeiro a fama de favorito ao título nacional.
Um dos artilheiros do torneio, com sete gols, e responsável direto pela histórica média de 3,29 gols por partida do Cruzeiro, Alex diz viver seu melhor momento no futebol.
Hoje, o meia carrega seus belos gols, passes perfeitos e o favorito Cruzeiro para a animada Vila Belmiro, onde o melhor ataque vai encontrar a melhor defesa do Brasileiro, guardada por Fábio Costa, o goleiro-herói do Santos na Libertadores.

Folha - Em que pese seu desempenho no Palmeiras-99 (títulos na Libertadores, Mercosul), você acha que atravessa, pelo Cruzeiro, seu melhor momento no futebol?
Alex -
Acho que sim. Tive ótimos momentos no Palmeiras, conquistados no longo tempo em que atuei no clube. Cheguei aqui em setembro e tudo tem sido muito rápido.

Folha - A que você atribui essa excelente performance do invicto Cruzeiro no Brasileiro?
Alex -
Trabalho e planejamento. O Wanderley [Luxemburgo" chegou em 2002 e só não nos classificamos no Brasileiro por causa do saldo de gols. Então ele viu em que o Cruzeiro precisava melhorar e quais os reforços necessários. E de lá para cá projetamos ficar entre os três melhores do país.

Folha - Pela longa extensão do campeonato, esse "olhar do futuro" do Cruzeiro projeta uma queda de rendimento do time?
Alex -
A gente sabe que é supercomplicado se manter na frente de uma competição com esse perfil. Temos conversado bastante a respeito, para nada fugir do controle. Mas sabemos que percalços virão.

Folha - Todos os 23 gols do Cruzeiro no Brasileiro foram marcados por você (sete), Aristizabal (sete) e Deivid (nove). Você vê algum problema de a produção ofensiva do Cruzeiro depender apenas de três jogadores?
Alex -
Nós não sentimos essa responsabilidade. Os gols estão aparecendo e estamos tendo a tranquilidade e a sorte de fazê-los. Não temos a ambição de manter essa média de gols.

Folha - É mais tranquilo jogar longe de São Paulo e Rio?
Alex -
A única diferença é a exposição. Times de São Paulo e Rio só aparecem mais nos jornais. A torcida cobra igual. E, sobre estrutura, duvido que tenha algo parecido com o Cruzeiro em qualquer lugar.


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