São Paulo, quinta-feira, 10 de maio de 2007

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Painel FC

RICARDO PERRONE - painelfc.folha@uol.com.br

Caça-fantasma

O vice financeiro do Corinthians, Emerson Piovezan, deparou-se com nova nota fiscal suspeita. Recusou-se a pagar R$ 20 mil a uma empresa que não presta mais serviços. A firma está em nome de um ex-funcionário do futebol amador demitido há cerca de dois meses. Piovezan devolveu a nota. Ela dá a entender que o ex-empregado continuaria a ser pago, apesar de seu afastamento do clube. Já existe um dossiê sobre notas do Corinthians no Ministério Público. Há suspeita de fraudes e remuneração de dirigentes.

Plano B. O Corinthians não descarta fazer um acordo com o Lyon para encerrar o caso Nilmar. Uma alternativa é ofertar atletas ao time francês. A outra é antecipar cotas na FPF e no Clube dos 13. Isso se os franceses aceitarem bem menos de 8 milhões.

Miopia. Comentário de Kia Joorabchian a um amigo após Bruno defender dois pênaltis para o Flamengo na final do Rio: "Agora estou convencido de que o Leão não entende nem de goleiro". O técnico dispensou o jogador quando estava no Corinthians.

Tradução. Leão recebeu ontem proposta do Goiás, mas não houve acerto financeiro. "Digamos que os interesses comerciais são diferentes", explicou o treinador.

Dolorosa. Dagoberto só faz uma queixa sobre a capital paulista. O jogador do São Paulo reclama que as churrascarias custam mais que o dobro das curitibanas. E no máximo são tão boas quanto.

Marcado. A cúpula da FPF está magoada com Edmundo. Ele desfalcou a seleção paulista que atuou semana passada em Recife. O mal-estar aumentou na segunda. Ele não compareceu à festa do Estadual, na qual foi premiado.

Tarda, mas... A diretoria palmeirense ofereceu ao agente de Muñoz uma confissão de dívida, por escrito. E o pagamento de direitos de imagem em parcelas, com correção nos valores. O clube fala em quatro meses, porém o atacante cobra oito.

Amargo. Savério Orlandi, diretor de futebol do Palmeiras, diz ter feito a oferta ao empresário do jogador na última sexta. Encontrariam-se para tomar um café e acertar os detalhes na segunda. O agente não foi. E Muñoz cobrou o débito em público.

Patrulha. Conselheiros e sócios do Santos querem a demissão do médico Joaquim Grava. Alegam motivos alheios ao desempenho profissional. Reclamam de que ele chama muita atenção em bares e restaurantes finos da cidade nos horários de folga.

Na sombra. Cartolas santistas asseguram que agora Grava será mais discreto.

Ampulheta. Otimista, o Ministério do Esporte calcula que a Timemania estará pronta para funcionar em agosto. Acredita que a nova versão será rapidamente aprovada pelo Senado e enviada ao presidente Lula. A costura política para isso já foi feita.

Dividida

"Foi uma declaração desastrosa. Chega numa fase em que o atleta tem menos opções para jogar, aí acaba dando declarações infelizes"


De SAVÉRIO ORLANDI, diretor de futebol do Palmeiras, sobre Muñoz afirmar que a diretoria pediu para Caio Júnior não aproveitá-lo


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