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Escola libera alunos para ver seleção
PAULO SAMPAIO
ENVIADO ESPECIAL A KÖNIGSTEIN
Dois bons motivos levam alunos do Taunus
Gymnasium de Königstein a se considerar privilegiados. O primeiro é que
a escola fica ao lado do
campo onde a seleção está
treinando -e eles podem
ver tudo pela janela.
O segundo é que, por isso, as aulas estão canceladas durante uma semana.
"Eles prestariam mais
atenção no jogo, não ia ter
jeito", afirma a professora
de inglês Malewski Neeb.
Na verdade, diz ela, só os
mais adiantados estão liberados. Ainda assim, para
não deixá-los sem atividades, a escola programou
passeios com os alunos
-mas em horários que
não "interfiram" nos dos
treinos. As crianças pequenas continuam indo
normalmente à escola.
Desde a semana passada, quando a direção do ginásio avisou que os dispensaria, os adolescentes
vivem momentos de alta
ansiedade: binóculos na
mão, Max Stark, 14, conta
que pagou 65 (R$ 189)
pela camisa do Brasil que
está vestindo.
"Königstein é uma cidade tão pequena, essa talvez seja a última oportunidade que teremos de estar
tão próximos da seleção
brasileira", diz ele.
Depois de perguntar se
a reportagem mora perto
dos jogadores no Brasil e
pedir autógrafos, eles dizem que seus preferidos
são "a" Ronaldinho Gaúcho, "a" Ronaldo e "a" Roberto Carlos.
Seus pais não se queixam da semana de farra?
"Eles entendem, porque
na verdade também estão
achando ótimo", diz Constantin Tschourf, 14.
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