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País exalta Ronaldinho e transfere o favoritismo
FLÁVIA MARREIRO
DE BUENOS AIRES
Esqueça a empáfia do futebol
argentino, principalmente se o
rival é o Brasil. Após o trauma
de 2002 -quando a seleção
chegou aclamada e caiu na primeira fase-, a estratégia agora
é ser humilde e remeter a pressão do favoritismo ao Brasil.
O tom elogioso para o time
brasileiro e os senões para o argentino estão na imprensa e
nas conversas de bar. A campanha começou com o técnico José Pekerman, em relação ao Brasil: "Poucas vezes houve favoritismo tão acentuado".
Os analistas duvidam da condição de Heinze e Messi, que
disputa o título de mais popular
com Tevez -ambos reservas.
Ao lado das lamentações,
aclamam Ronaldinho, que nesta semana roubou de Messi -a
aposta do Mundial, segundo
Pelé- duas vezes a capa do
"Clarín". Uma das reportagens
relatava a amizade do brasileiro
com os argentinos. "Ronnie, o
fenômeno do futebol, está já
"argentinizado"." Fala palavrões "à argentina" e abre sua
casa aos hermanos. Boa-praça,
o brasileiro retribuiu: "Tomara
que Messi chegue alto à Copa.
Adoro ver a Argentina jogar".
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