São Paulo, sábado, 10 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

País exalta Ronaldinho e transfere o favoritismo

FLÁVIA MARREIRO
DE BUENOS AIRES

Esqueça a empáfia do futebol argentino, principalmente se o rival é o Brasil. Após o trauma de 2002 -quando a seleção chegou aclamada e caiu na primeira fase-, a estratégia agora é ser humilde e remeter a pressão do favoritismo ao Brasil.
O tom elogioso para o time brasileiro e os senões para o argentino estão na imprensa e nas conversas de bar. A campanha começou com o técnico José Pekerman, em relação ao Brasil: "Poucas vezes houve favoritismo tão acentuado".
Os analistas duvidam da condição de Heinze e Messi, que disputa o título de mais popular com Tevez -ambos reservas.
Ao lado das lamentações, aclamam Ronaldinho, que nesta semana roubou de Messi -a aposta do Mundial, segundo Pelé- duas vezes a capa do "Clarín". Uma das reportagens relatava a amizade do brasileiro com os argentinos. "Ronnie, o fenômeno do futebol, está já "argentinizado"." Fala palavrões "à argentina" e abre sua casa aos hermanos. Boa-praça, o brasileiro retribuiu: "Tomara que Messi chegue alto à Copa. Adoro ver a Argentina jogar".


Texto Anterior: Grupo da morte: Seleção combate sina de morrer na praia para poder voltar à final de Copa do Mundo
Próximo Texto: José Roberto Torero: Palpite para Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.