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Com "Cebola", Uruguai põe história à prova
DO ENVIADO A PUERTO LA CRUZ
Brasil e Uruguai fazem o confronto mais equilibrado da história da Copa América. São nove vitórias para cada seleção e
sete empates -o último, o 1 a 1
das semifinais de 2004. O Uruguai leva vantagem nos gols
marcados (fez 38 e levou 35).
Em mata-matas na disputa,
os países se encontraram quatro vezes. Em duas, o Brasil levou a melhor, e o Uruguai
triunfou em outras duas. Nas finais de 1983 e 1995, o título ficou com a Celeste Olímpica. O
Brasil venceu a decisão de 1999
e passou na semifinal passada.
""Não é de agora que o Uruguai é difícil para o Brasil [a seleção não venceu ainda neste
século no tempo normal o adversário]. Sempre foi assim",
disse o técnico Dunga, que elogiou o rival. ""O Uruguai está
nas mesmas condições do Brasil. Começou perdendo, recuperou-se e mostrou boa produção no jogo passado [4 a 1 na
Venezuela]. Eles têm um excelente zagueiro, o Lugano, o Recoba, o Cristian, que vai bem na
esquerda, e são competitivos."
Oscar Tabárez, técnico do
Uruguai, disse que no mata-mata ""começa outra Copa
América", apostando na tradição do time, assim como o capitão, o ex-são-paulino Lugano:
""Colocamos a história nos trilhos contra a Venezuela. Não se
pode subestimar o Uruguai".
Os uruguaios vibram com a
ascensão do atacante Forlán e
a do meio-campista Cristian
Rodríguez, que também é chamado de "Cebola".
(RBU)
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