São Paulo, terça-feira, 10 de julho de 2007

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Com "Cebola", Uruguai põe história à prova

DO ENVIADO A PUERTO LA CRUZ

Brasil e Uruguai fazem o confronto mais equilibrado da história da Copa América. São nove vitórias para cada seleção e sete empates -o último, o 1 a 1 das semifinais de 2004. O Uruguai leva vantagem nos gols marcados (fez 38 e levou 35).
Em mata-matas na disputa, os países se encontraram quatro vezes. Em duas, o Brasil levou a melhor, e o Uruguai triunfou em outras duas. Nas finais de 1983 e 1995, o título ficou com a Celeste Olímpica. O Brasil venceu a decisão de 1999 e passou na semifinal passada.
""Não é de agora que o Uruguai é difícil para o Brasil [a seleção não venceu ainda neste século no tempo normal o adversário]. Sempre foi assim", disse o técnico Dunga, que elogiou o rival. ""O Uruguai está nas mesmas condições do Brasil. Começou perdendo, recuperou-se e mostrou boa produção no jogo passado [4 a 1 na Venezuela]. Eles têm um excelente zagueiro, o Lugano, o Recoba, o Cristian, que vai bem na esquerda, e são competitivos."
Oscar Tabárez, técnico do Uruguai, disse que no mata-mata ""começa outra Copa América", apostando na tradição do time, assim como o capitão, o ex-são-paulino Lugano: ""Colocamos a história nos trilhos contra a Venezuela. Não se pode subestimar o Uruguai".
Os uruguaios vibram com a ascensão do atacante Forlán e a do meio-campista Cristian Rodríguez, que também é chamado de "Cebola". (RBU)


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