São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011

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Painel FC

EDUARDO OHATA e BERNARDO ITRI painelfc.folha@uol.com.br

Saia justa

Fontes ligadas às negociações envolvendo o Itaquerão afirmam que, mais do que os detalhes técnicos, o principal fator a dificultar que os valores do orçamento do futuro estádio corintiano diminua de forma vertiginosa é a necessidade de evitar discrepância de seu custo com os de outras arenas. Até autoridades já se preocupam com eventual questionamento público se um estádio ficar muito mais barato que outro.



Sem resposta. Apesar da aprovação do regime diferenciado de licitações, no Senado ainda é ouvida uma lista de questionamentos. A pergunta mais repetida é sobre quando as informações sigilosas chegarão às mãos dos órgãos internos e externos de controle e aos cidadãos. Não há um prazo claro.

Interrogação. Outra questão que afirmam que acabou ficando sem uma resposta é: se o governo admite haver conluios nas licitações, de que forma o sigilo impedirá que aconteçam?

Promessa é dívida. Palmeirenses da base que elegeu Arnaldo Tirone e Roberto Frizzo pensam em fazer manifesto no qual pedirão que promessas de campanha sejam cumpridas. Querem mudança nas diretorias, austeridade e transparência.

Sem refresco. Os problemas com deslocamentos aéreos não são o único obstáculo enfrentado pela mídia na Copa América. Em Santa Fé, profissionais ficaram horas na fila para conseguir ingressos para entrar no estádio. Houve protesto do lado de fora da arena do Colón.

Crença. Os santistas usam os novos contratos publicitários acertados para Neymar como argumento para demonstrar confiança em sua permanência. Dizem ser empresas com foco no Brasil e que não investiriam no atleta se achassem que o clube não tem como segurá-lo.

Aumento. Os três contratos foram levados à Argentina para que sejam assinados pelo atacante. Além deles, há um acordo para um comercial do governo federal. O Santos crê que os ganhos de Neymar chegarão a R$ 1 milhão por mês.

Catalisador. As negociações do Real Madrid com Wagner Ribeiro para contratar Neymar foram aceleradas quando o agente soube da presença de Sandro Rosell, presidente do Barcelona, no hotel da seleção, na Argentina. Ribeiro é favorável ao acerto com o time da capital.

Em dúvida. A posição de vice de Roque Citadini na chapa de Paulo Garcia à presidência do Corinthians não está garantida. Uma eventual aliança pode derrubá-lo.

Colaborou RODRIGO BUENO, enviado especial a Buenos Aires

DIVIDIDA

"Sua aprovação é o reconhecimento do governo de que estamos atrasados para a Copa"
JOSÉ ROBERTO BERNASCONI
do Sindicato de Arquitetura e Engenharia, sobre o regime diferenciado de licitações



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