São Paulo, domingo, 10 de julho de 2011

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Antes ponto alto, defesa compromete

COPA AMÉRICA
Pela primeira vez com Mano, seleção toma dois gols


DOS ENVIADOS A CÓRDOBA

Considerado pelo técnico Mano Menezes um dos pontos fortes de sua seleção, a defesa falhou ontem em Córdoba e sofreu pela primeira vez dois gols sob o comando do sucessor de Dunga.
O Brasil não era vazado há quatro partidas e só havia tomado dois gols nos nove jogos anteriores de Mano.
"Precisamos conversar muito internamente para resolver os nossos problemas. Os gols foram praticamente dados para eles. Temos de melhorar. Isso está claro", disse o volante Lucas Leiva.
Após o jogo, o lateral direito Daniel Alves admitiu falha no segundo gol do Paraguai.
Apesar de o time ter empatado no último minuto, o técnico Mano Menezes acredita que a seleção está evoluindo na Copa América. "Fizemos um jogo melhor, e seria muito cruel se saíssemos com uma derrota. O Paraguai fez pouco para vencer", afirmou o treinador, que surpreendeu ao escalar Jadson como titular, na vaga de Robinho.
Segundo ele, a escalação do jogador do Shakhtar Donetsk foi a "opção mais segura" para tentar superar a linha de três zagueiros armada pela seleção paraguaia.
Mano contou que tirou Jadson do time no intervalo porque ele estava pendurado com um cartão amarelo.
Ao analisar seu trabalho, disse que foi "feliz" nas escolhas em Córdoba. "As situações se colocam para o técnico fazer as decisões. Sinceramente, não posso agradar a todos. Esse é o pior caminho para tomar decisões responsáveis. O técnico precisa pensar na equipe", contou.
O treinador tentou amenizar as críticas da torcida brasileira, que o hostilizou e pediu a escalação de Lucas desde o primeiro tempo ontem.
"O torcedor é inteligente para saber que o momento que estamos atravessando vai gerar instabilidade e que a equipe vai oscilar numa competição dura como a Copa América", disse Mano.
"A expectativa justifica a ansiedade do torcedor. Não temos que ficar chateados com isso. Temos que entender a ansiedade deles. Peço um pouco de paciência. Às vezes, você quer um jogador, mas não pode vaiar o outro", acrescentou. Neymar saiu vaiado por parte da torcida brasileira. (MARTÍN FERNANDES E SÉRGIO RANGEL)


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