São Paulo, sexta-feira, 10 de agosto de 2007

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São Paulo, em 17 jogos, iguala trajetória do tetra

Aproveitamento de pontos e vantagem sobre o segundo são os mesmos de 2006

Empate amanhã, diante do do Atlético-PR, assegura ao time o "título de inverno", que sempre apontou o campeão na era dos pontos corridos


MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Após 17 jogos, um São Paulo líder, cinco pontos à frente do segundo colocado. São 11 vitórias, quatro empates e três derrotas, num aproveitamento de 68,5% dos pontos disputados.
O cenário descrito acima é exatamente o mesmo vivido pelo São Paulo campeão brasileiro em 2006, num campeonato de fórmula igual (pontos corridos) e com o mesmo número de participantes -20 clubes.
A única diferença nesse "espelho" é em relação à vantagem sobre o segundo colocado. Em 2006, os cinco pontos a mais que o vice Santos eram mais significativos que os de hoje, sobre o Botafogo.
Tudo porque, no ano passado, era o São Paulo quem tinha um jogo a menos em relação ao vice-líder. Hoje, o Botafogo ainda tem uma partida a cumprir, o que poderia reduzir a vantagem a apenas dois pontos.
Por isso, quando o São Paulo entrar em campo amanhã, às 18h10, contra o Atlético-PR, precisará de apenas um ponto para confirmar o título simbólico de "campeão de inverno". Depois, terá a obrigação de confirmar esse "título" como forte indicativo do vencedor da temporada desde que a atual fórmula foi estabelecida em 2003.
Nenhum time que terminou na ponta no primeiro turno dos campeonatos de pontos corridos deixou a taça escapar: Cruzeiro-03, Santos-04, Corinthians-05 e São Paulo-06.
Para Muricy Ramalho, trata-se apenas de uma coincidência. "O fato de estar na frente do primeiro turno não quer dizer que o time vá ganhar o Brasileiro. Tem muito jogo, e outros times podem subir."
Ontem mesmo, ao sair do gramado, o capitão Rogério alertou os companheiros a respeito das escaladas de times como Grêmio, Cruzeiro e Vasco.
Hoje, a principal preocupação da diretoria para manter a boa trajetória é segurar os jogadores Alex Silva e Josué, que foram campeões da Copa América e convivem com o assédio de equipes européias.
Sem Reasco, que não jogará mais neste Nacional devido à fratura de tíbia sofrida anteontem, o presidente Juvenal Juvêncio declarou que não haverá reforços e que confia em Souza, Maurinho e no júnior Jackson.


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