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São Paulo, em 17 jogos, iguala trajetória do tetra
Aproveitamento de pontos e vantagem sobre o segundo são os mesmos de 2006
Empate amanhã, diante do
do Atlético-PR, assegura ao time o "título de inverno", que sempre apontou o campeão
na era dos pontos corridos
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Após 17 jogos, um São Paulo
líder, cinco pontos à frente do
segundo colocado. São 11 vitórias, quatro empates e três derrotas, num aproveitamento de
68,5% dos pontos disputados.
O cenário descrito acima é
exatamente o mesmo vivido
pelo São Paulo campeão brasileiro em 2006, num campeonato de fórmula igual (pontos corridos) e com o mesmo número
de participantes -20 clubes.
A única diferença nesse "espelho" é em relação à vantagem
sobre o segundo colocado. Em
2006, os cinco pontos a mais
que o vice Santos eram mais
significativos que os de hoje,
sobre o Botafogo.
Tudo porque, no ano passado, era o São Paulo quem tinha
um jogo a menos em relação ao
vice-líder. Hoje, o Botafogo ainda tem uma partida a cumprir,
o que poderia reduzir a vantagem a apenas dois pontos.
Por isso, quando o São Paulo
entrar em campo amanhã, às
18h10, contra o Atlético-PR,
precisará de apenas um ponto
para confirmar o título simbólico de "campeão de inverno".
Depois, terá a obrigação de confirmar esse "título" como forte
indicativo do vencedor da temporada desde que a atual fórmula foi estabelecida em 2003.
Nenhum time que terminou
na ponta no primeiro turno dos
campeonatos de pontos corridos deixou a taça escapar: Cruzeiro-03, Santos-04, Corinthians-05 e São Paulo-06.
Para Muricy Ramalho, trata-se apenas de uma coincidência.
"O fato de estar na frente do
primeiro turno não quer dizer
que o time vá ganhar o Brasileiro. Tem muito jogo, e outros times podem subir."
Ontem mesmo, ao sair do
gramado, o capitão Rogério
alertou os companheiros a respeito das escaladas de times como Grêmio, Cruzeiro e Vasco.
Hoje, a principal preocupação da diretoria para manter a
boa trajetória é segurar os jogadores Alex Silva e Josué, que foram campeões da Copa América e convivem com o assédio de
equipes européias.
Sem Reasco, que não jogará
mais neste Nacional devido à
fratura de tíbia sofrida anteontem, o presidente Juvenal Juvêncio declarou que não haverá
reforços e que confia em Souza,
Maurinho e no júnior Jackson.
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