São Paulo, segunda-feira, 10 de agosto de 2009

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Torneio nos EUA tem final de sunga

Por brincadeira, nadadores disputam os 200 m medley sem trajes tecnológicos e são bem mais lentos

DA REPORTAGEM LOCAL

Começou como uma piada. Nos bastidores do Aberto dos EUA de natação, alguns nadadores brincavam que iriam nadar apenas de sungas.
Quando conseguiram se classificar para a final, porém, decidiram levar a brincadeira a sério. Os oito finalistas dos 200 m medley do Aberto dos EUA foram para os blocos de largada sem seus trajes tecnológicos, ovacionados pela torcida.
"Fizemos apenas uma coisa divertida para encerrar a competição e a temporada", disse o campeão Jack Brown.
Apesar de não ter sido um protesto contra os maiôs, o resultado da brincadeira na piscina dá uma boa dimensão da ajuda dos trajes tecnológicos no desempenho dos nadadores.
Brown levou o ouro com 2min01s56. O segundo colocado da prova, Hidemasa Sano, marcou 2min02s13, e o terceiro, Alex Tyler, 2min03s20.
Na final B, o vencedor, Scott Weltz, nadou em 2min01s53. O segundo colocado, Bryan O'Connor, marcou 2min01s82. O terceiro e o quarto colocados também fizerem tempos que os levariam ao pódio da final A.
A prova B reúne os nadadores que registram do nono ao 16º tempo das eliminatórias.
Peter Benner, último da disputa principal, terminou com o tempo de 2min08s13. O nadador foi o mais lento das provas A, B e C juntas. O último colocado da final C nadou a distância em 2min05s86.
"Definitivamente, hoje doeu um pouco mais. Foi a mais dura prova de 200 m medley que eu nadei nos últimos quatro ou cinco anos. Acho que a última vez que eu havia usado uma sunga foi aos 12 anos. Mas funcionou, foi muito divertido", afirmou o campeão Brown.
O Aberto dos EUA também assistiu ao retorno de Jessica Hardy. E em grande estilo. Ela bateu os recordes mundiais dos 50 m e 100 m peito.
A nadadora foi flagrada em teste antidoping em 2008 e acabou suspensa por dois anos.
A pena, no entanto, foi reduzida para um ano por decisão da Corte de Arbitragem dos EUA. O argumento usado foi o de que a atleta usou doping de forma involuntária.
A Federação Internacional de Natação e a Agência Mundial Antidoping já apelaram à Corte Arbitragem do Esporte.


Com agências internacionais


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