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Torneio nos EUA tem final de sunga
Por brincadeira, nadadores disputam os 200 m medley sem trajes tecnológicos e são bem mais lentos
DA REPORTAGEM LOCAL
Começou como uma piada.
Nos bastidores do Aberto dos
EUA de natação, alguns nadadores brincavam que iriam nadar apenas de sungas.
Quando conseguiram se classificar para a final, porém, decidiram levar a brincadeira a sério. Os oito finalistas dos 200 m
medley do Aberto dos EUA foram para os blocos de largada
sem seus trajes tecnológicos,
ovacionados pela torcida.
"Fizemos apenas uma coisa
divertida para encerrar a competição e a temporada", disse o
campeão Jack Brown.
Apesar de não ter sido um
protesto contra os maiôs, o resultado da brincadeira na piscina dá uma boa dimensão da
ajuda dos trajes tecnológicos
no desempenho dos nadadores.
Brown levou o ouro com
2min01s56. O segundo colocado da prova, Hidemasa Sano,
marcou 2min02s13, e o terceiro, Alex Tyler, 2min03s20.
Na final B, o vencedor, Scott
Weltz, nadou em 2min01s53. O
segundo colocado, Bryan
O'Connor, marcou 2min01s82.
O terceiro e o quarto colocados
também fizerem tempos que os
levariam ao pódio da final A.
A prova B reúne os nadadores que registram do nono ao
16º tempo das eliminatórias.
Peter Benner, último da disputa principal, terminou com o
tempo de 2min08s13. O nadador foi o mais lento das provas
A, B e C juntas. O último colocado da final C nadou a distância em 2min05s86.
"Definitivamente, hoje doeu
um pouco mais. Foi a mais dura
prova de 200 m medley que eu
nadei nos últimos quatro ou
cinco anos. Acho que a última
vez que eu havia usado uma
sunga foi aos 12 anos. Mas funcionou, foi muito divertido",
afirmou o campeão Brown.
O Aberto dos EUA também
assistiu ao retorno de Jessica
Hardy. E em grande estilo. Ela
bateu os recordes mundiais dos
50 m e 100 m peito.
A nadadora foi flagrada em
teste antidoping em 2008 e
acabou suspensa por dois anos.
A pena, no entanto, foi reduzida para um ano por decisão
da Corte de Arbitragem dos
EUA. O argumento usado foi o
de que a atleta usou doping de
forma involuntária.
A Federação Internacional
de Natação e a Agência Mundial Antidoping já apelaram à
Corte Arbitragem do Esporte.
Com agências internacionais
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