São Paulo, domingo, 10 de setembro de 2006

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No Ceará, Santos tenta acabar com jejum fora de São Paulo

Santistas só venceram no Estado no Brasileiro e enfrentam Fortaleza, fora

MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS

RODRIGO MATTOS
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS

A síndrome de time caseiro é a barreira que separa o Santos da liderança do Brasileiro. Sem superá-la, a equipe santista corre o risco de ver o São Paulo distanciar-se na liderança: tem quatro pontos de vantagem.
Vice-líder, a equipe do litoral joga com o Fortaleza, hoje, às 18h10. Sem condições físicas, Zé Roberto ainda desfalca o time e só deve estrear no Nacional no próximo fim de semana.
O problema é que as 11 vitórias santistas ocorreram dentro do Estado. Nenhum sucesso em outra região do país.
Os dois resultados positivos fora da Vila Belmiro foram contra São Paulo e Palmeiras, na capital paulista.
"Seria ideal que o Santos tivesse uma performance boa dentro de casa e um percentual bom fora de casa também", reconhece o técnico Vanderlei Luxemburgo. "Aquilo que está faltando em algumas equipes o Santos tem de sobra, que é o aproveitamento dentro de casa. Temos de buscar o equilíbrio."
Até agora, o Santos conquistou apenas 14,8% dos pontos fora de São Paulo, com quatro empates e cinco derrotas.
Dentro do Estado, o aproveitamento salta para 87,2%, com apenas um empate e uma derrota, além de 11 vitórias.
Segundo o treinador santista, o Brasileiro está equilibrado justamente porque alguns times têm bom aproveitamento em casa enquanto outros têm se saído melhor jogando fora.
O treinador diz ter feito uma projeção do número de pontos que o Santos precisa obter. Mas admite que suas metas podem não ser suficientes para ser campeão, dependendo do desempenho do rival São Paulo.
Contra o Fortaleza, 19º no Brasileiro, Luxemburgo diz que o campo reduzido será um desafio. "Tem de jogar lá sabendo que muda: é mais apertado, a torcida fica mais próxima, o emocional da partida muda."
O técnico poderá voltar a usar o volante Maldonado, que ficou de fora do jogo contra o Cruzeiro, pela Sul-Americana.
Em contrapartida, o treinador não terá à disposição o goleiro Fábio Costa, suspenso, que será substituído por Felipe.
A idéia inicial de Luxemburgo é usar o esquema 4-4-2. Sem Zé Roberto, André e Rodrigo Tabata disputaram uma posição no meio-de-campo.


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