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No Ceará, Santos tenta acabar com jejum fora de São Paulo
Santistas só venceram no Estado no Brasileiro e enfrentam Fortaleza, fora
MARIANA CAMPOS
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
RODRIGO MATTOS
ENVIADO ESPECIAL A SANTOS
A síndrome de time caseiro é
a barreira que separa o Santos
da liderança do Brasileiro. Sem
superá-la, a equipe santista
corre o risco de ver o São Paulo
distanciar-se na liderança: tem
quatro pontos de vantagem.
Vice-líder, a equipe do litoral
joga com o Fortaleza, hoje, às
18h10. Sem condições físicas,
Zé Roberto ainda desfalca o time e só deve estrear no Nacional no próximo fim de semana.
O problema é que as 11 vitórias santistas ocorreram dentro
do Estado. Nenhum sucesso
em outra região do país.
Os dois resultados positivos
fora da Vila Belmiro foram contra São Paulo e Palmeiras, na
capital paulista.
"Seria ideal que o Santos tivesse uma performance boa
dentro de casa e um percentual
bom fora de casa também", reconhece o técnico Vanderlei
Luxemburgo. "Aquilo que está
faltando em algumas equipes o
Santos tem de sobra, que é o
aproveitamento dentro de casa.
Temos de buscar o equilíbrio."
Até agora, o Santos conquistou apenas 14,8% dos pontos
fora de São Paulo, com quatro
empates e cinco derrotas.
Dentro do Estado, o aproveitamento salta para 87,2%, com
apenas um empate e uma derrota, além de 11 vitórias.
Segundo o treinador santista,
o Brasileiro está equilibrado
justamente porque alguns times têm bom aproveitamento
em casa enquanto outros têm
se saído melhor jogando fora.
O treinador diz ter feito uma
projeção do número de pontos
que o Santos precisa obter. Mas
admite que suas metas podem
não ser suficientes para ser
campeão, dependendo do desempenho do rival São Paulo.
Contra o Fortaleza, 19º no
Brasileiro, Luxemburgo diz que
o campo reduzido será um desafio. "Tem de jogar lá sabendo
que muda: é mais apertado, a
torcida fica mais próxima, o
emocional da partida muda."
O técnico poderá voltar a
usar o volante Maldonado, que
ficou de fora do jogo contra o
Cruzeiro, pela Sul-Americana.
Em contrapartida, o treinador não terá à disposição o goleiro Fábio Costa, suspenso,
que será substituído por Felipe.
A idéia inicial de Luxemburgo é usar o esquema 4-4-2. Sem
Zé Roberto, André e Rodrigo
Tabata disputaram uma posição no meio-de-campo.
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