São Paulo, quarta-feira, 10 de setembro de 2008

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Cobrança de torcedores incomoda

DO ENVIADO AO RIO
DA SUCURSAL DO RIO

Nada indica que o Engenhão estará lotado nesta noite. Mesmo assim, os jogadores temem a cobrança da torcida carioca, uma das mais críticas do país.
""Sabemos que os torcedores do Rio e de São Paulo são os que mais cobram, mas temos que nos acostumar. O negócio é jogar futebol", disse Robinho.
Jogadores consagrados como Cafu e Raí já sofreram com a ira da torcida carioca. Em 1998, próximo do embarque para a França, foram hostilizados na derrota para a Argentina, por 1 a 0, no Maracanã.
""Sei que os torcedores do Rio cobram muito, mas temos que entendê-los. Acredito que a torcida vai de acordo com o espetáculo. Se estivermos bem, eles vão ficar do nosso lado", disse o atacante Luis Fabiano, do Sevilha.
Ao contrário das outras apresentações da seleção no Brasil nestas eliminatórias, o estádio carioca não deverá lotar. Dez dias depois do início das vendas, os bilhetes ainda eram negociados com pequenas filas nos pontos-de-venda.
A entidade decidiu também esvaziar a festa no estádio. A CBF não vai montar o seu tradicional camarote, que serve de palco para celebridades e políticos, e também cancelou as homenagens antes do jogo. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, achava que a campanha da seleção nas eliminatórias não justificava a badalação.
Já os patrocinadores oficiais da CBF vão montar camarotes no estádio, que tem capacidade para 45 mil torcedores.
Esta será a primeira partida da seleção principal no estádio, erguido para o Pan de 2007. A obra custou cerca de R$ 400 milhões. O dinheiro foi gasto pela Prefeitura do Rio.
No ano passado, o time olímpico disputou uma partida no Engenhão e perdeu para uma seleção do Brasileiro, por 3 a 0, no estádio praticamente vazio. (PC E SR)


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