São Paulo, segunda-feira, 10 de outubro de 2005

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PAINEL FC

Suaves prestações
Em vez de pagar os R$ 6 mi que eram cobrados na Justiça, o Corinthians fez acordo com Joaquim Grava. O acerto foi feito pelo vice Andrés Sanchez, e o médico irá receber 20 parcelas de cerca de R$ 25 mil. Grava não trabalhará com os médicos do clube, mas deve passar a realizar cirurgias nos jogadores.

Mundo dá voltas
Grava, que trabalhou no clube por 24 anos, deixou o Parque São Jorge em 2003 após desentendimento com o então vice-presidente de futebol, Antonio Roque Citadini. Após a parceria com a MSI, Citadini perdeu espaço nos bastidores do clube.

Troca de identidade
Apesar de o corintiano Alberto Dualib ter dito a aliados que Vladimir Vornoss era representante da MSI, agora nega a informação. Diz que o russo é amigo de Kia Joorabchian e nada tem a ver com a parceira. Argumenta que o russo é um empresário da área de comunicações ligado ao magnata Rupert Murdoch.

Passe escolar
Não fosse uma cartolina com o escudo da Federação Boliviana de Futebol na janela da frente, os rivais do Brasil teriam passado por estudantes temporãos no trajeto para o estádio. Chegaram num pequeno ônibus, que lembra as antigas jardineiras, com a inscrição "bus escolar".

Quase famoso
Uma torcedora inglesa abordava brasileiros num bar em La Paz, anteontem, em busca de informações sobre um jogador da seleção de "uns 17 anos, do Real, e que, pelo que dizem, será melhor que o Ronaldo." Ao ouvir o nome de Robinho, ela explicou que estava com um grupo que iria à partida só para vê-lo.

Para 2006
Será promulgado amanhã o projeto do vereador Edvaldo Estima (PP), que cria o ""Dia do Palmeiras". Mas dirigentes e torcedores terão de esperar um ano para comemorar a data, que ficou para 20 de setembro.

Itinerário
Além de Julio Grondona, os palmeirenses que foram à Argentina fazer lobby para que a Copa Rio de 51 seja reconhecida como Mundial, visitaram também o presidente do River Plate, José Maria Aguilar. Ele é representante de clubes na Fifa.

Sem unanimidade
Considerada conciliadora, a proposta de emenda do deputado Silvio Torres (PSDB-SP) ao projeto de lei da loteria Timemania já encontrou detratores. Algumas lideranças do futebol disseram que a proposta pode ser transformar em armadilha, pois ""segue permitindo que o futebol fique nas mãos de uma administração fora do clube".

Adaptado
A emenda de Silvio Torres insiste na exigência da conversão dos clubes em empresas, mas com uma base financeira adaptada ao esporte. Mesmo os cartolas divergentes afirmam que seguem estudando a proposta.

Compra e vende
Acusado de ""vender" resultados de partidas de futebol, o árbitro Edilson Pereira de Carvalho confundiu-se no fim de semana ao tentar fazer uma ligação. Em vez de discar para o telefone de um jornalista, enganou-se e insistiu no número de telefone da seção de classificados.

Ovelha negra
O fato de o estádio olímpico do Pan-2007 não ter sido oferecido à parceria privada irritou a Comissão de Acompanhamento da Câmara do Rio. ""Todos as grandes instalações foram abertas. Esta, que representará mais gastos por ter de ser totalmente erguida, não", apontou o vereador Stepan Nercessian (PPS), presidente da comissão.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Rinaldo Martorelli, presidente do Sindicato de Atletas Profissionais de São Paulo, em resposta a críticas de Petkovic, que apontou que os sindicatos da Europa são melhores:
- Sua manifestação mostra total desconhecimento do jogador, pois não faz distinção entre sindicato e categoria. O sindicato só ganha força com o envolvimento da categoria.

CONTRA-ATAQUE

Força do pensamento

A temporada do Campeonato Russo não está nada boa para o Terek Chechenskaya Respublika. Mas, apesar de oscilar entre as últimas colocações na tabela classificatória, o elenco não se deixa abater. Jogadores chegaram até a enviar uma carta a Vladimir Putin, pedindo que o presidente fizesse algo a respeito da ""arbitragem suspeita".
Eles ganharam até o apoio do vice-premiê da Chechênia, Ramzan Kadyrov. ""Putin é o homem mais justo da Rússia, ele descobrirá porque há um complô contra a equipe", diz. Como não houve ação do político, o clube adotou nova estratégia para evitar o rebaixamento.
O ministro de Esportes da Chechênia, Haidar Alkhanov, revelou a tática:
-Os jogadores e comissão técnica se reuniram e decidiram não ser rebaixados.

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