DO ENVIADO A LA PAZ

Não foi só dos efeitos dos 3.600 m de altitude de La Paz que os titulares poupados escaparam. Eles também se livraram do mico de chegar a pé ao estádio, de um problema no vôo, ontem, e de uma desgastante viagem.
Se tivessem viajado para Bolívia, Ronaldo, Ronaldinho e companhia teriam passado pela constrangedora situação de chegar ao local do jogo caminhando.
O ônibus brasileiro foi impedido de entrar na garagem, pois era grande demais. Os atletas tiveram de dar uns passos até o portão de entrada. A caminhada até o vestiário foi de quase cem metros. O congestionamento provocado por torcedores, que conseguiram furar o cerco, fez com que o trajeto parecesse ser bem maior.
O time, que viajou ontem de Santa Cruz de La Sierra visando diminuir os efeitos da altitude, chegou ao local só uma hora antes do jogo. Ficou cerca de 20 minutos no avião, esperando autorização para a decolagem.
"Foi tudo muito difícil. Chegamos na Bolívia de madrugada [anteontem], e ainda tivemos que viajar no dia do jogo", disse Cicinho, antes de enfrentar a viagem de volta, logo após a partida. O itinerário incluiria rápida parada em Santa Cruz de La Sierra e a chegada a Belém às duas horas. (RP)

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