São Paulo, terça-feira, 10 de outubro de 2006

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Osso duro, Equador é elogiado

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo retrospecto deste século, o Brasil terá hoje uma parada bastante indigesta.
Nenhum outro rival sul-americano se mostrou no período tão difícil de ser batido como a equipe do Equador.
Até o fim do século passado, os equatorianos nunca haviam batido o Brasil em 20 confrontos, boa parte deles encerrados com goleadas dos brasileiros, como um 9 a 2 em 1945 e um 7 a 1 em 1957.
Desde então, foram três jogos, com duas vitórias equatorianas e uma brasileira. Nessas partidas, o time nacional conseguiu marcar só uma vez. É verdade que os dois triunfos do país andino foram na altitude de Quito, mas a magra vitória de 1 a 0 do Brasil aconteceu no calor de Manaus e com Ronaldinho e Ronaldo em campo.
"O Equador tem crescido. Vem se tornando melhor a cada ano. É um time muito técnico e forte. Sem dúvida, será um jogo difícil para o Brasil", disse Dunga.
Seu auxiliar Jorginho, responsável por esquadrinhar os adversários da seleção, é outro que distribui fartos elogios ao adversário.
"Eles têm jogado muito bem. É uma equipe forte na marcação e eficiente, com dois atacantes perigosos", falou Jorginho.
Além do bom retrospecto recente contra o Brasil, o Equador joga credenciado pelo bom papel na Copa da Alemanha, quando chegou às oitavas-de-final, onde foi eliminado em um jogo parelho diante da Inglaterra.
A base do Mundial foi mantida, mas o técnico Luis Fernando Suárez já ensaia uma renovação.
Os jogadores dos dois times se dizem emocionados de jogar no estádio que abrigou a final da Copa da Suécia.
""É ótimo experimentar parte da história do futebol brasileiro", disse Kaká, referindo-se ao palco onde o Brasil bateu os anfitriões por 5 a 2 e ganhou o seu primeiro Mundial há quase 50 anos.
Todos os 34 mil ingressos colocados à venda para o confronto de hoje foram vendidos. O lote se esgotou em menos de uma hora.


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