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Osso duro, Equador é elogiado
DA REPORTAGEM LOCAL
Pelo retrospecto deste século, o Brasil terá hoje uma
parada bastante indigesta.
Nenhum outro rival sul-americano se mostrou no período tão difícil de ser batido
como a equipe do Equador.
Até o fim do século passado, os equatorianos nunca
haviam batido o Brasil em 20
confrontos, boa parte deles
encerrados com goleadas dos
brasileiros, como um 9 a 2
em 1945 e um 7 a 1 em 1957.
Desde então, foram três jogos, com duas vitórias equatorianas e uma brasileira.
Nessas partidas, o time nacional conseguiu marcar só
uma vez. É verdade que os
dois triunfos do país andino
foram na altitude de Quito,
mas a magra vitória de 1 a 0
do Brasil aconteceu no calor
de Manaus e com Ronaldinho e Ronaldo em campo.
"O Equador tem crescido.
Vem se tornando melhor a
cada ano. É um time muito
técnico e forte. Sem dúvida,
será um jogo difícil para o
Brasil", disse Dunga.
Seu auxiliar Jorginho, responsável por esquadrinhar
os adversários da seleção, é
outro que distribui fartos
elogios ao adversário.
"Eles têm jogado muito
bem. É uma equipe forte na
marcação e eficiente, com
dois atacantes perigosos", falou Jorginho.
Além do bom retrospecto
recente contra o Brasil, o
Equador joga credenciado
pelo bom papel na Copa da
Alemanha, quando chegou às
oitavas-de-final, onde foi eliminado em um jogo parelho
diante da Inglaterra.
A base do Mundial foi
mantida, mas o técnico Luis
Fernando Suárez já ensaia
uma renovação.
Os jogadores dos dois times se dizem emocionados
de jogar no estádio que abrigou a final da Copa da Suécia.
""É ótimo experimentar
parte da história do futebol
brasileiro", disse Kaká, referindo-se ao palco onde o Brasil bateu os anfitriões por 5 a
2 e ganhou o seu primeiro
Mundial há quase 50 anos.
Todos os 34 mil ingressos
colocados à venda para o
confronto de hoje foram
vendidos. O lote se esgotou
em menos de uma hora.
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