São Paulo, sexta-feira, 10 de novembro de 2000

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Empresários negam relação


DA REPORTAGEM LOCAL

Os empresários citados por Renata Carla Moura Alves, ex-assessora de Wanderley Luxemburgo, de terem participado de reuniões para negociação de jogadores negaram as acusações.
Luís Viana, procurador de Denílson, Edílson e Jardel, afirmou que as denúncias são "absurdas".
"Em 1993, quando teriam acontecido as reuniões, eu nem trabalhava com futebol. Meu primeiro atleta foi o Júnior Baiano, no final de 1995", afirmou Viana.
Os empresários Juan e Marcel Figer não responderam diretamente às acusações. Incumbiram seus dois advogados, Antônio Carlos de Almeida Castro e Márcio Thomaz Bastos, de fazê-lo.
Almeida Castro disse que as afirmações da ex-assessora à CPI do Futebol são falsas. ""Tanto o Juan como o Marcel Figer nunca estiveram com essa senhora. Eles desconhecem a existência dessa casa no Rio. Ouvi parte do depoimento dela. É vazio", disse.
Segundo Almeida Castro, seus clientes não querem polemizar. ""Não vamos bater boca. Dependendo de como evoluir o caso, essa senhora sofrerá as consequências penais normais", concluiu.
Os empresários Léo Rabello, do Rio de Janeiro, e Wadih Coury, de São Paulo, citados no depoimento de Renata também admitiram acionar Renata na Justiça.
"Vou ver como as coisas caminham para depois tomar as providências devidas", disse Coury, único que admitiu ser amigo do ex-técnico. "Conheço ele desde a época do Bragantino. Mas nunca um jogador meu foi negociado com o time que o Wanderley dirigia." (MR e MS)


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