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Empresários negam relação
DA REPORTAGEM LOCAL
Os empresários citados por Renata Carla Moura Alves, ex-assessora de Wanderley Luxemburgo,
de terem participado de reuniões
para negociação de jogadores negaram as acusações.
Luís Viana, procurador de Denílson, Edílson e Jardel, afirmou
que as denúncias são "absurdas".
"Em 1993, quando teriam acontecido as reuniões, eu nem trabalhava com futebol. Meu primeiro
atleta foi o Júnior Baiano, no final
de 1995", afirmou Viana.
Os empresários Juan e Marcel
Figer não responderam diretamente às acusações. Incumbiram
seus dois advogados, Antônio
Carlos de Almeida Castro e Márcio Thomaz Bastos, de fazê-lo.
Almeida Castro disse que as
afirmações da ex-assessora à CPI
do Futebol são falsas. ""Tanto o
Juan como o Marcel Figer nunca
estiveram com essa senhora. Eles
desconhecem a existência dessa
casa no Rio. Ouvi parte do depoimento dela. É vazio", disse.
Segundo Almeida Castro, seus
clientes não querem polemizar.
""Não vamos bater boca. Dependendo de como evoluir o caso, essa senhora sofrerá as consequências penais normais", concluiu.
Os empresários Léo Rabello, do
Rio de Janeiro, e Wadih Coury, de
São Paulo, citados no depoimento
de Renata também admitiram
acionar Renata na Justiça.
"Vou ver como as coisas caminham para depois tomar as providências devidas", disse Coury,
único que admitiu ser amigo do
ex-técnico. "Conheço ele desde a
época do Bragantino. Mas nunca
um jogador meu foi negociado
com o time que o Wanderley dirigia."
(MR e MS)
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