São Paulo, segunda-feira, 10 de novembro de 2003 |
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PAINEL FC "Reifis" A empresa do maior jogador de todos os tempos, entrou no Refis, o programa de refinanciamento de dívidas com a União. A Pelé Sports & Marketing Ltda. parcelou cerca de R$ 2,2 milhões em impostos não-recolhidos entre 1992 e 1999. Nota promissória A Pelé Sports, que será fechada assim que forem saldadas as parcelas do Refis, também liquidou débitos com bancos e empresas de factoring. A dívida com o mercado financeiro chegava a R$ 2,6 milhões. Auto-agradecimento Pelo menos três faixas no alambrado do Bento de Abreu, palco de Marília x Palmeiras, homenageavam o prefeito Abelardo Camarinha (PPS). Horas antes do jogo, as faixas haviam sido penduradas por homens que se identificaram como funcionários da prefeitura. A dos outros pode Nos arredores do Bento de Abreu, ambulantes comercializavam com tranquilidade camisas piratas do Palmeiras e de outros clubes grandes. A do Marília estava em falta. Não porque acabaram. O motivo, segundo os vendedores, é que a PM só apreende as do time do interior. Batalha eleitoral A oposição santista apresenta amanhã, em São Paulo, seu projeto para barrar Marcelo Teixeira. O empresário Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro conta com o apoio de dois ídolos do clube: o ex-meia Pita e Dorval, companheiro de Pelé. O atual presidente contra-ataca com Zito e com Emerson Leão. Pelé segue neutro, com viés pró-Teixeira. Coração dividido Ao saber que defenderia a seleção brasileira sub-23 contra o seu Santos, o meia Elano perguntou a Emerson Leão: "Se eu fizer gol, pra que banco corro?" O técnico ameaçou, em tom de brincadeira: "Se correr para o meu banco, está perdido". Um ano fora A comissão de advogados que se reúne a partir de hoje no Ministério do Esporte já definiu uma das diretrizes da adequação do Código Brasileiro Disciplinar de Futebol à Lei Pelé. Querem aumentar o gancho para atletas que agredirem árbitros. A proposta é de afastamento de no mínimo 360 dias. Guerra declarada O projeto é apoiado por Luiz Zveiter, que pretende também mexer no bolso dos atletas. Mas a vida do presidente do STJD em Brasília não será fácil. Lá, encontrará desafetos históricos, como Valed Perry e Marcílio Krieger, aos quais acusou de não entenderem nada de futebol. Um por um A pedido das equipes de São Paulo, a BWA, empresa que fornece os ingressos e as catracas do Paulista, fez um levantamento de todos os estádios dos clubes da A-1. Para cada um apresentou um orçamento para adequá-los às novas exigências do Estatuto do Torcedor. Prevenidos Com base neste orçamento, os clubes receberão o adiantamento das cotas do Paulista. Só que parte deles já avisou que não fará a reforma com a BWA e que vão fazer pelo menos outros dois orçamentos antes de decidir quem será o responsável pela remodelação dos estádios. Ameaça Se no Paulista a federação promete dar dinheiro para reforma, no Nordeste a situação é bem diferente. As entidades locais avisam que não há verba para numerar os estádios, como pede a legislação, nem para monitorar as catracas. Ou o governo afrouxa a fiscalização, avisam, ou terão de jogar sem público. E-mail: painelfc.folha@uol.com.br DIVIDIDA De Marcelo Campos Pinto, diretor-executivo da Globo Esportes, sobre a pesquisa Datafolha que mostrou empate técnico entre mata-mata (preferência de 37% dos paulistanos) e pontos corridos (34%): - Aqueles que decidiram que o Brasileiro-04 será como o de 2003 [CBF] deveriam ter ouvido o torcedor, promovido um debate. Mas quem paga a conta no final nunca é consultado. CONTRA-ATAQUE O barato sai caro
Na Copa-94, Moraci Sant'Anna, preparador físico da seleção,
meteu-se numa boa. Após visitar uns amigos num hotel nos
arredores de San Francisco, ia
chamar um táxi. Quem chegasse
depois das 22h era repreendido
e tinha que pagar uma multa para a caixinha dos atletas. |
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