São Paulo, quinta-feira, 10 de novembro de 2005

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Esporte é ferramenta para unir comunidades

DA SUCURSAL DO RIO

O basquete de rua é usado pela Cufa (Central Única das Favelas) como uma forma de tentar ""pacificar" os jovens pelo esporte.
"Tentamos sempre, ao máximo, misturar os times com jogadores de diferentes comunidades. Não podemos ficar estimulando dentro da quadra a rivalidade das comunidades. Uma das equipes de destaque reúne atletas da Cidade de Deus e do Complexo da Maré", disse MV Bill, referindo-se a duas favelas que contam com organizações adversárias no comando do tráfico de drogas.
A construção do centro de treinamento em Madureira também foi uma estratégia para evitar que conflitos entre criminosos dentro de comunidades atrapalhassem o funcionamento do espaço.
""Madureira é um campo neutro, um bairro muito populoso e que está perto de várias comunidades. Por isso, gostamos daqui", disse Bill. O Complexo da Maré conta com a maior Vila Olímpica da Prefeitura do Rio, que é constantemente fechada por causa de conflito entre traficantes.
""Além de colocar os times para treinar e jogar basquete, vamos fazer escolinhas para as crianças usando atletas como professores", acrescentou o rapper.
Nos dias 25, 26 e 27, a Libbra vai realizar uma competição de basquete de rua durante o Hutúz, um dos maiores festivais de rap do país. O campeonato, que contará com equipe de São Paulo, será realizado numa quadra improvisada no Armazém Cinco, na praça Mauá, zona portuária carioca. Ao todo, 32 times estarão na disputa, e será dado um prêmio de R$ 1.000 para o vencedor.
As equipes terão em quadra apenas três jogadores. (SR)


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