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FGV sugere parceria de 15 anos
DA REPORTAGEM LOCAL
Um estudo feito pela FGV
(Fundação Getúlio Vargas) sugere ao São Paulo um contrato de
parceria com até 15 anos de duração, segundo o diretor financeiro
do clube, Rogério Caboclo.
A fundação entregou ao dirigente o resultado de dois meses de
análises sobre o São Paulo. Além
de estudar uma possível parceria,
o relatório traz um levantamento
do valor da marca do clube, que
não foi divulgado pelo dirigente.
"Eles fizeram projeções até de
como o mercado irá se modificar
nos próximos 15 anos, mostrando
o que é preciso para o clube e seus
profissionais estarem sempre
atualizados", disse Caboclo.
O relatório dá sugestões de cursos de aperfeiçoamento que os
funcionários do São Paulo devem
fazer durante esse período.
Paulo Amaral, presidente do
clube, disse que não chegou a analisar o levantamento, por isso não
quis fazer comentários.
A parceria é um sonho antigo
do clube, mas que ainda está longe de ser realizado. Depois de analisar os dados fornecidos pela
FGV, Amaral vai repassá-los ao
grupo de ex-presidentes que estudam uma fórmula de parceria para o clube. As propostas de empresas interessadas também deverão ser discutidas pelo Conselho Deliberativo do São Paulo.
Amaral disse não ter uma previsão de quanto tempo levará para
conseguir fechar um contrato.
Um dos empecilhos é o esfriamento no mercado provocado
pelas investigações feitas pelas
CPIs, no Congresso. Algumas
empresas preferem aguardar a
conclusão das apurações antes de
fazer investimentos no futebol.
Amaral declarou que, se o clube
conseguir fechar um contrato
com um parceiro forte, a atual política de reduzir custos poderá ser
abandonada, desde que o dinheiro seja suficiente para fazer grandes contratações.
O presidente, que nunca havia
admitido a ingerência de uma
empresa nas decisões do departamento de futebol, demonstra estar começando a mudar de idéia.
"Não dá para conseguir uma
empresa disposta a investir sem
que ela tenha voz forte", afirmou.
O clube também pode fechar
um contrato apenas para transformar o estádio do Morumbi em
uma arena multiuso. Entre as mudanças, o anel superior do estádio, descoberto, ganharia uma
cobertura. Existe até a possibilidade de ser instalado um teto retrátil. "O local poderia ser usado
para grandes eventos, além de receber jogos", disse Caboclo.
(RP)
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