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DOPING
Wada tenta diminuir a inadimplência em 2004
Agência mundial mantém mesmo valor de contribuição do Brasil
ADALBERTO LEISTER FILHO
DA REPORTAGEM LOCAL
O Brasil terá que desembolsar,
em 2004, a mesma quantia que
pagou no ano passado à Wada
(Agência Mundial Antidoping):
US$ 121.177. A entidade divulgou,
nesta semana, os valores da contribuição de cada país.
O pagamento à agência foi o
centro de uma polêmica entre a
Wada e o Ministério do Esporte
em 2003. A pasta do ministro Agnelo Queiroz alegava que não havia previsão orçamentária para
quitar o débito com a entidade.
Baseado em documento firmado em reunião do Cade (Conselho
Americano do Esporte), realizada
em Santo Domingo, na República
Dominicana, em fevereiro, o Brasil admitia pagar apenas cerca de
10% do valor (US$ 13 mil).
Porém, em dezembro, pressionado pela possibilidade de eliminação da candidatura do Rio a sede dos Jogos-2012, o governo federal aceitou quitar a dívida. Para
isso, contou com ajuda do COB
(Comitê Olímpico Brasileiro),
que deve ser ressarcido neste ano.
Apesar de ser um ano olímpico,
que -teoricamente- acarretaria mais gastos, a Wada preferiu
manter os valores de 2003. A idéia
da agência é tentar diminuir a inadimplência, que brecou algumas
de suas ações, como gastos em
pesquisa e controles pelo mundo.
No ano passado, 80 países não
deram um centavo à Wada. Outras nações, como os EUA, pagaram menos do que o previsto.
"Com a implementação do Código Mundial Antidoping, 2004
será um ano crucial. Por isso, nós
precisamos ter os recursos necessários para realizar nossas atividades", afirmou David Howman,
secretário-geral da Wada.
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