São Paulo, sexta-feira, 11 de fevereiro de 2005

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Brasil é exceção no continente

DA REPORTAGEM LOCAL

Na América Latina, a restrição à exposição de logomarcas de cerveja nos uniformes de clubes e seleções é quase uma exclusividade brasileira.
Na Argentina, as cervejarias vão além de estampar camisas de clubes tradicionais, como o River Plate. A Quilmes, marca mais famosa do país, "batizou" o primeiro clube-empresa argentino.
Seleções rivais do Brasil nas eliminatórias também têm apoio de companhias de bebidas. A Colômbia é patrocinada pela Águila há mais de dez anos. O Equador tem apoio da Pilsener, que banca o time nacional. Na Bolívia, a seleção tem o apoio da Taquiña, marca controlada pela Quilmes.
No Peru, a seleção não tem mais o apoio da Cristal, mas sua marca segue no uniforme do Sporting Cristal tão firme quanto o distintivo da associação, que é o clube mais popular do país. O Chile também tem a sua Cristal, que banca equipes com tradição continental, como o Colo Colo.
A penetração das cervejarias no continente é tão corriqueira que a Budweiser foi um dos patrocinadores da Copa América de 1997.
A empresa também atua no futebol mexicano, onde, ao lado das concorrentes locais, está nos uniformes da maioria dos clubes.
Mesmo na Europa, a prática não é rara. Principal torneio interclubes do mundo, a Copa dos Campeões tem a Amstel como maior financiadora. Entre as seleções, a Carlsberg apóia a Inglaterra, e a Sagres, Portugal.


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