|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Brasil é exceção no continente
DA REPORTAGEM LOCAL
Na América Latina, a restrição à
exposição de logomarcas de cerveja nos uniformes de clubes e seleções é quase uma exclusividade
brasileira.
Na Argentina, as cervejarias vão
além de estampar camisas de clubes tradicionais, como o River
Plate. A Quilmes, marca mais famosa do país, "batizou" o primeiro clube-empresa argentino.
Seleções rivais do Brasil nas eliminatórias também têm apoio de
companhias de bebidas. A Colômbia é patrocinada pela Águila
há mais de dez anos. O Equador
tem apoio da Pilsener, que banca
o time nacional. Na Bolívia, a seleção tem o apoio da Taquiña, marca controlada pela Quilmes.
No Peru, a seleção não tem mais
o apoio da Cristal, mas sua marca
segue no uniforme do Sporting
Cristal tão firme quanto o distintivo da associação, que é o clube
mais popular do país. O Chile
também tem a sua Cristal, que
banca equipes com tradição continental, como o Colo Colo.
A penetração das cervejarias no
continente é tão corriqueira que a
Budweiser foi um dos patrocinadores da Copa América de 1997.
A empresa também atua no futebol mexicano, onde, ao lado das
concorrentes locais, está nos uniformes da maioria dos clubes.
Mesmo na Europa, a prática
não é rara. Principal torneio interclubes do mundo, a Copa dos
Campeões tem a Amstel como
maior financiadora. Entre as seleções, a Carlsberg apóia a Inglaterra, e a Sagres, Portugal.
Texto Anterior: Saiba mais: Regra interna é mais severa que lei de publicidade Próximo Texto: O que ver na TV Índice
|