São Paulo, domingo, 11 de fevereiro de 2007

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone - painelfc.folha.com.br

Nervos à flor da pele

O clima é tenso na diretoria corintiana para o clássico de hoje com o São Paulo. Alberto Dualib comentou com amigos que não agüenta mais o tabu de anos sem vencer o rival. Emerson Leão também já soube haver conselheiros que consideram essa a partida mais importante do Campeonato Paulista. Desde a semana passada o treinador é questionado sobre a escalação para hoje. Há pressão em cima do meia Roger. Diretores querem que ele prove ser capaz de jogar tão bem contra um time grande quanto diante dos pequenos.

Demorou. O Corinthians chega ao clássico ainda envolvido na discussão da premiação dos jogadores para a temporada. A diretoria ofereceu pagamento por metas, como títulos. Os atletas pediram bicho para cada partida.

Por um fio. A diretoria corintiana também conversa sobre dinheiro com o ala-volante Rosinei. Tenta renovar o contrato do jogador, antecipadamente, mas está pessimista. Não aceitou a primeira pedida do atleta, que no meio do ano já poderá assinar pré-contrato com outro clube.

Jogo da vida. Jadílson encara o duelo com o Corinthians como uma final. O lateral-esquerdo são-paulino comenta com seus amigos que, se for bem hoje, o recém-contratado Jorge Wagner terá de esquentar o banco de reservas. Ou migrar para o meio.

Mordida. O Coritiba já tem documento pronto para pedir ao São Paulo porcentagem do valor gasto na compra de Marcel, formado pelo clube.

Lei seca. O Ministério Público paulista enviará ofício para a prefeitura apertar o cerco contra ambulantes e barracas que comercializam bebidas alcoólica em volta dos estádios paulistanos.

Verde. Gilberto Cipullo crê que o time do Palmeiras vai demorar de três a quatro meses para "amadurecer". Até lá será irregular. O vice de futebol prevê pressão para derrubar Caio Júnior. E promete "resistir exaustivamente".

Caseiro. O Palmeiras ainda não foi informado oficialmente da intenção do Ministério Público de impedir clássicos no Parque Antarctica. Se não der para evitar, vai querer mandar seus jogos contra o São Paulo no Pacaembu.

Não é da conta. Resposta de Dagoberto dos Santos, braço direito de Marcelo Teixeira, a conselheiros que criticam os altos gastos com a comissão técnica do Santos: "Gastamos com o que achamos necessário. E pronto".

Prova de fogo. Praticamente mantido no Esporte por Lula, apesar da reforma ministerial, Orlando Silva Jr. depende do sucesso do Pan para se manter depois na pasta. A análise é de cartolas com trânsito no governo federal.

Até o fim. Os sinais dados por Lula de que Silva Jr. seguirá não convenceram Agnelo Queiroz. O ex-ministro ainda faz lobby para voltar.


Colaboraram TONI ASSIS e RODRIGO MATTOS, da Reportagem Local

Dividida

"Não vamos escalar o Jorge Wagner porque o Corinthians tentaria pedir no TJD os três pontos que vamos ganhar no campo"
De KALIL ROCHA ABDALLA, diretor jurídico do São Paulo, sobre o novo reforço precisar de um aval da Fifa para jogar


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