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MOTOR
FÁBIO SEIXAS - fabioseixas.folha@uol.com.br @fabio_seixas
Kubica e o grande barato de ser... diferente
SETEMBRO DE 2006, Xangai, vésperas do GP da China. Do outro lado do bloquinho de anotações, Kubica, o
garoto prodígio do momento: na etapa anterior, Monza, apenas sua terceira largada na categoria, havia sido o terceiro colocado.
Mas Kubica não chamava a atenção apenas pelo talento pungente. Causava
barulho por ser... diferente.
Polonês. Alto. Narigudo
(ok, olha quem fala...). Jeitão meio desengonçado.
Sem grandes patrocinadores no boné. Um outsider.
Mesmo nas opiniões:
"Quero participar de duas
ou três temporadas na F-1 e
depois ir correr de rali, que é
o esporte que eu mais amo".
Uma declaração tão franca
quanto surpreendente num
ambiente que se acredita
suprassumo do universo.
Kubica ficou mais do que
três temporadas. É o clássico "futuro campeão".
E até por só ter pilotado
carros aquém da sua capacidade, fez questão de, nessas quatro temporadas, deixar explícito nos contratos:
nas horas de folga, teria liberdade para correr de rali.
Fazer o que ama.
Foi fazendo o que ama
que se estropiou no último
domingo. Foi por fazer o que
ama que perderá, provavelmente, aquela que seria sua
quinta temporada na F-1.
Kubica está a essa hora
esperando novas cirurgias,
sabendo que tem meses difíceis à frente. Mas duvido
que esteja arrependido.
Quem faz o que ama não
se arrepende.
Nem quando dá errado.
Que volte logo. A F-1 fica
mais... diferente com ele.
LUTO
LUIZINHO
Quando Emerson Fittipaldi diz que "Luizinho foi uma lenda para nossa geração", não há muito o que
acrescentar. Se houve um Emerson, é porque houve
um Luiz Pereira Bueno. Homem de ideias, de coragem,
de certa dose daquela loucura dos pioneiros. Homem
de pé pesado. Um herói.
PINDAÍBA
"Isso pode ser você". O novo Hispania é cheio de piadas na linha "Anuncie aqui". Acho que não termina o ano
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