Seguro é um contrato pelo qual, mediante cobrança de pagamento de uma taxa, uma das partes se obriga a pagar uma indenização a outra na ocorrência de determinado evento.
Não há dúvida que a parte obrigada a pagar é a seguradora, mas quem receberá -se é que alguém irá receber- o valor da apólice do atacante Luizão, que rompeu os ligamentos cruzados anteriores e lesionou o menisco do joelho direito?
A disputa deve começar hoje: clube de um lado e jogador e seu empresário do outro.
A diretoria do Corinthians alega que Luizão já lhe pertencia e que o aditamento de contrato, feito na semana passada para que ele jogasse, nada tem a ver com uma "garantia" de que o atacante seria recompensado caso sua transferência para o futebol alemão fosse cancelada.
"O Luizão é nosso. Havia uma negociação, mas nunca vendemos o jogador. Portanto não existe compensação", disse o vice-presidente de futebol, Antonio Roque Citadini, que se esquivou de responder quando e quanto o clube vai receber do seguro. O dirigente também não confirmou se o clube vai renovar o contrato do jogador, que termina em 30 de junho.
Ontem, Luizão não deu entrevistas, mas no sábado, na véspera do jogo contra a Lusa, ele disse que, "segurado", jogaria tranquilo. "Está tudo certo agora e vou jogar." (MR)


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