DA REPORTAGEM LOCAL

O excessivo número de jogos do Brasileiro vai engordar bastante o currículo de técnicos e juízes, além de atletas e clubes.
Os treinadores Wanderley Luxemburgo, do Cruzeiro, e Antônio Lopes, do Vasco, devem ultrapassar a marca de 300 jogos comandando equipes no Nacional. Ambos vão se aproximar do recordista Telê Santana (394 partidas), segundo números da revista "Placar".
Já Leão, que computa 515 partidas de Brasileiro somando seus jogos como atleta e como técnico -ele é imbatível nesse quesito-, pode apenas neste ano realizar aproximadamente 9% das partidas que fez em sua longa trajetória no Nacional.
O árbitro mineiro Márcio Rezende de Freitas, ainda em atividade, pode terminar a temporada entre os cinco juízes que mais apitaram na história do Nacional -o líder em atuações é Arnaldo César Coelho, com 296 jogos, pela "Placar".
Como terá 552 partidas, o primeiro Brasileiro de pontos corridos deverá ser o que, no geral, mais torcida levará aos estádios desde 1986 -mesmo com baixa média de público.
Mais de cinco milhões de pessoas devem ir aos estádios (em 1973 foram mais de dez milhões). Alguns temem que, pelo sistema de disputa, o pior público da história (55 pagantes) seja quebrado. (RBU)


Texto Anterior: Nacional gigante condena série de marcas históricas
Próximo Texto: Times buscam integrar "clube dos mil"
Índice