São Paulo, segunda-feira, 11 de abril de 2011 |
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Sem vontade Na estreia de Muricy como técnico, Santos faz uma partida sofrível e por pouco não perde no interior Americana 0 Santos 0 LEONARDO LOURENÇO ENVIADO ESPECIAL A AMERICANA Mesmo tendo optado por um time bastante modificado e recheado de reservas, a estreia de Muricy Ramalho no comando do Santos ficou aquém do que ele esperava. Pior do que o empate em 0 a 0 com o Americana, que não modificou a classificação santista na tabela do Paulista, ainda na quarta posição, foi a maneira desorganizada e sem interesse com que a equipe jogou, com pouca força no ataque e muitos buracos na retaguarda. Como já havia anunciado, Muricy preferiu dar descanso à maioria de seus titulares, para preservá-los para o jogo contra o Cerro Porteño, quinta-feira, no Paraguai. O duelo, pela Libertadores, é decisivo para a classificação santista para as oitavas de final -qualquer resultado que não seja a vitória praticamente elimina o time do torneio continental. Antes da partida, os jogadores pediam uma vitória que desse mais confiança à equipe, sempre de olho no jogo contra o Cerro Porteño. Mas nem para isso o duelo serviu. Pelo contrário. Muricy teve uma amostra de que seus suplentes ainda não conseguem substituir os seus principais jogadores. Ontem, em Americana, apenas Elano, Neymar e Zé Love, dos titulares, iniciaram o jogo -só atuaram pois foram expulsos contra o Colo Colo e não vão a Assunção. Contra o time do interior, que ainda tinha chances de passar para a segunda fase do Paulista, o técnico santista reforçou seu ataque, ao tirar um jogador de meio e colocar Maikon Leite como terceiro homem de frente. Uma tentativa de mostrar que ele pode se enquadrar ao "DNA santista", como o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro gosta de se referir à histórica forma ofensiva que o clube tem de jogar. Mas aquele que substituirá Neymar no Paraguai não agradou e, no intervalo, deu lugar a Alan Patrick. Seria injusto, porém, individualizar a má atuação santista. O time teve muita dificuldade no interior, um pouco pelo gramado castigado por um temporal que durou quase toda a etapa inicial. Muricy, que passou a maior parte da partida no banco, sem se enervar, tentou corrigir as falhas na criação santista ao colocar Paulo Henrique Ganso. A mudança deixou o Santos mais ativo no ataque, mas também abriu a defesa da equipe, que foi surpreendida aos 40min, quando Marcinho aproveitou uma sobra dentro da área e marcou. O gol, porém, acabou anulado por impedimento. AMERICANA Jailson; Carlinhos (Luiz Felipe), Jorge Luiz, Vinícius e Magal; Gercimar (John), Léo Silva, Juninho (Rafael Batista) e Fumagalli; Marcinho e Lúcio Flávio T.: Toninho Cecílio SANTOS Rafael; Pará, Bruno Aguiar, Vinicius, Alex Sandro; Rodrigo Possebon (Paulo Henrique Ganso), Danilo e Elano; Maikon Leite (Alan Patrick), Zé Love e Neymar T.: Muricy Ramalho Estádio: Décio Vitta, em Americana / Árbitro: Aurélio S. Martins / Renda: R$ 274.965,00 / Público: 11.030 pagantes Texto Anterior: Painel FC Próximo Texto: Ganso reclama de pressão do clube antes de duelo decisivo Índice | Comunicar Erros |
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