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São Paulo, domingo, 11 de maio de 2003

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No Brasil, setor deixa clubes por TV

DA REPORTAGEM LOCAL

Se na Europa e na Ásia não falta dinheiro do setor de telefonia para o futebol, no mercado brasileiro a situação é bem diferente.
Depois de um boom inicial, as empresas tiraram o pé do acelerador e pararam de investir.
Embratel, operadora de longa distância, e Motorola, fabricante de celulares, que patrocinaram, respectivamente, Corinthians e São Paulo, preferiram não renovar os contratos com esses times.
Segundo a assessoria da Embratel, a empresa optou por gastar no futebol com placas publicitárias em estádios, como faz a Siemens Mobile, ou com cotas de TV.
Já a Motorola, apesar de afirmar que a parceria com o São Paulo rendeu "excelentes resultados de imagem", não renovou o contrato alegando que iria concentrar seus investimentos na segmentação de seus consumidores -em vez de uma opção mais genérica.
A TIM, operadora que chegou a patrocinar quase uma dezena de clubes, não renovou os contratos. O vínculo da empresa com Ronaldo, que está por terminar, também não deve ser alongado.
Procurada pela Folha, a empresa preferiu não se manifestar.
A Telemar, empresa de telefonia fixa, foi outra que reduziu drasticamente seus investimentos no futebol nos últimos meses.
Depois de parceria com a CBF durante a conquista do penta na última Copa do Mundo e uma fracassada negociação com Romário, a empresa tem apostado em outras áreas. A concessionária diz ter como foco projetos ligados à educação e à cultura. (PC e MSK)



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