São Paulo, terça-feira, 11 de maio de 2004

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MEMÓRIA

Em 2001, cartola foi massacrado no Congresso

DO PAINEL FC

Se hoje parece mais afinado com o poder, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, viveu dias de derrotas no Congresso há pouco menos de três anos.
O cartola, que pediu ajuda dos técnicos Zagallo e Vanderlei Luxemburgo para evitar investigações sobre sua administração na CBF, não conseguiu abafar as CPIs após o vexame da seleção em Sydney-2000.
Durante 18 meses, Teixeira obteve vitória parcial apenas na votação do relatório final da CPI da CBF/Nike, na Câmara. Na mesma Casa, teve seus sigilos bancário, financeiro e fiscal quebrados com apoio de Eurico Miranda.
A CBF só conseguiu evitar a aprovação do relatório de Silvio Torres (PSDB-SP) porque era forte na comissão a presença de políticos ligados ao futebol. Chegou-se a apresentar um documento alternativo, mas Aldo Rebelo, que presidia a CPI, encerrou os trabalhos sem um relatório oficial.
No Senado, a derrota foi humilhante. Por 12 votos a 0, foi aprovado o relatório de Geraldo Althoff (PFL-SC), que acusava o dirigente de crimes fiscais, apropriação indébita e evasão de divisas -o cartola nega todas as acusações, e as investigações estão paradas no Ministério Público Federal. (FM)


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