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MEMÓRIA
Em 2001, cartola foi massacrado no Congresso
DO PAINEL FC
Se hoje parece mais afinado com o poder, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira,
viveu dias de derrotas no
Congresso há pouco menos
de três anos.
O cartola, que pediu ajuda
dos técnicos Zagallo e Vanderlei Luxemburgo para evitar investigações sobre sua
administração na CBF, não
conseguiu abafar as CPIs
após o vexame da seleção em
Sydney-2000.
Durante 18 meses, Teixeira
obteve vitória parcial apenas
na votação do relatório final
da CPI da CBF/Nike, na Câmara. Na mesma Casa, teve
seus sigilos bancário, financeiro e fiscal quebrados com
apoio de Eurico Miranda.
A CBF só conseguiu evitar
a aprovação do relatório de
Silvio Torres (PSDB-SP)
porque era forte na comissão a presença de políticos ligados ao futebol. Chegou-se
a apresentar um documento
alternativo, mas Aldo Rebelo, que presidia a CPI, encerrou os trabalhos sem um relatório oficial.
No Senado, a derrota foi
humilhante. Por 12 votos a 0,
foi aprovado o relatório de
Geraldo Althoff (PFL-SC),
que acusava o dirigente de
crimes fiscais, apropriação
indébita e evasão de divisas
-o cartola nega todas as
acusações, e as investigações
estão paradas no Ministério
Público Federal.
(FM)
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