DA REPORTAGEM LOCAL

O camisa 10 da seleção mais vitoriosa da Europa é brasileiro. Nascido no Rio, Kevin Kuranyi, 22, aproveita a crise de renovação do futebol alemão para ser uma das apostas de seu novo país.
Filho de um alemão e uma panamenha, Kuranyi é ídolo hoje do Stuttgart. Ele vive na Alemanha desde os 14 anos. Começou a jogar no Serrano, modesto clube do Rio.
Atacante que aposta suas fichas na força física, ele não prima pela técnica nem tem a aura de craque que envolveu ao longo dos tempos diversos camisas 10.
Única tricampeã européia, a Alemanha posa de fato como exceção na Eurocopa, pois até seleções menos cotadas e de pouca tradição levaram para Portugal habilidosos e ascendentes 10.
A Suécia conta com Zlatan Ibrahimovic, que brilha no Ajax com seu controle de bola e seu poder de finalização. A Rússia mantém como camisa 10 o experiente Mostovoi, atleta do Celta que teve passagens por Portugal e França e que é chamado na Espanha de ""Czar".
A grande revelação recente do futebol tcheco é Rosicky, 23. O meio-campista do Borussia Dortmund leva a 10. Na Suíça, esse número está com Yakin, homem que organiza o jogo do Stuttgart.
A Croácia tem Niko Kovac, criativo jogador que também venceu no futebol alemão. A Dinamarca deu a 10 para Jorgensen, que já fez gol no Brasil em Copa e até foi apelidado de ""Computador". Os 10 Dimitrov, Tsiartas e Rubins são craques de Bulgária, Grécia e Letônia, respectivamente. (RBU)


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