São Paulo, domingo, 11 de junho de 2006

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Painel FC na Copa

Ricardo Perrone
painelfc.folha@uol.com.br

Raica preocupa até cartolagem

Cartolas da CBF se preocupam com a exposição da namorada de Ronaldo em tempos de Copa. Na cabeça deles, é certo que, mesmo de dentro da concentração, o atacante estará atento a todos os passos de Raica. Temem fotos e notícias sobre a modelo que possam melindrá-lo. Apostam que seu desempenho será atingido, se isso ocorrer. A namorada de Ronaldo é objeto de desejo dos organizadores de badaladas festas marcadas no rastro do Mundial.

Míssil
A polêmica gerada por Ronaldo ao falar do presidente Lula soou como recado para os membros da delegação brasileira que criticavam seu silêncio nos dias anteriores. Mostrou que, às vezes, pode ser melhor ele ficar mesmo calado.

Tiro no pé
Ao proibir os jogadores de fazer perguntas a Lula, a CBF visava preservar a aliança entre Ricardo Teixeira e o presidente. Mas o efeito foi contrário. A reclamação em público de jogadores que queriam questioná-lo gerou mal-estar.

Correio deselegante
Funcionária da Prefeitura de Königstein reclamava na última sexta-feira por não conseguir passar pela barreira de policiais que isola o hotel da seleção. Com um envelope, dizia ter uma entrega a fazer.

Linha direta
Amigos dos jogadores da seleção mostram facilidade para falar com os atletas, enclausurados na concentração. A maioria atende o celular de primeira. O telefone de Roberto Carlos é um dos que mais tocam.

Poderia ser pior
Funcionários de hotéis de Königstein chamam de catastrófica a situação por causa da chegada dos brasileiros. Demoram para atender os hóspedes, e houve até falta de água quente. Mas os anfitriões esperavam receber cinco vezes mais gente.

Portunhol
Para evitar gafes de tradutores pouco confiáveis durante o Mundial, a Fifa proibiu treinadores de usarem tradutores de suas delegações nas entrevistas coletivas. Porém, se acontecerem erros, será de gente escolhida pela entidade.

Mãos atadas
Advogados da AmBev, fabricante do Guaraná Antarctica, patrocinador da seleção, avaliam ser difícil acionar a Coca-Cola, parceira da Fifa, por aludir à seleção numa promoção. Isso porque o escudo da CBF não aparece no material.


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